Esportes

Washington Rodrigues, o famoso “Apolinho”, é velado no Flamengo

O radialista, gigante do radialismo brasileiro faleceu durante a vitória por 4 a 0 do Flamengo sobre o Bolivar, na noite da última quarta-feira

16 Mai 2024 - 22h10 | Atualizado em 16 Mai 2024 - 22h10
Washington Rodrigues, o famoso “Apolinho”, é velado no Flamengo Lorena Bueri

Washington Rodrigues, conhecido como “Apolinho”, um dos maiores nomes do jornalismo esportivo do Brasil, ícone do radialismo carioca, faleceu durante a cobertura da vitória por 4 a 0 do Flamengo sobre o Bolivar, da Bolívia, foi velado na tarde desta quinta-feira (16/05), na sede do seu time de coração, o Flamengo, na Gávea.

Apolinho

Washington Carlos Nunes Rodrigues, nasceu em 1936 no Rio de Janeiro e, desde pequeno já era um torcedor do Flamengo “daqueles”. Segundo o próprio, ainda bem novo, já organizava suas saídas do colégio para poder frequentar o Maracanã.

O apelido “Apolinho” surgiu no começo de sua carreira com radialista. Celso Garcia, saudoso locutor, deu esse apelido para o microfone que Washington usava, em alusão ao microfone usado pelos astronautas das missões espaciais americanas, Apollo.

O radialista fez carreira trabalhando com jornalismo esportivo tanto na Rádio Globo, quanto na rádio Tupi. Inclusive, completando 25 anos de carreira na Rádio Tupi em fevereiro deste ano, 2024. “Apolinho” também atuou como técnico de futebol: em 1995 ele liderou o rubronegro carioca em duas competições. No brasileirão daquele ano, ficou em 21°, no entanto, chegou até a final da Copa Libertadores, ficando com o vice-campeonato na ocasião.

Washington foi convidado, três temporadas após sua passagem como treinador, para a posiçaõ de Diretor de Futebol do Flamengo, por Kleber Leite, presidente do time carioca que havia o “convocado”, como ele mesmo classificou, para ser técnico em 1995. Criador de diversos bordões populares para o futebol brasileiro, “Apolinho” mostrou a todo mundo que bom humor e comunicação poderia ser sinônimos de bom jornalismo. Dessa forma, conquistou o coração de todos os credos e torcidas.


"Apolinho", radialista, comunicador e eterno torcedor do Flamengo foi celado na sede do rubro-negro carioca, na Gávea (Foto: reprodução/ Instagram/ @flamengo) 


Tristeza e Alegria

Uma celebração a vida de um dos maiores comunicadores do Brasil aconteceu nesta quinta-feira (16) na sede do Flamengo, na Gávea, durante o velório de “Apolinho”. Após quase 4 horas de duração, a cerimônia se encerrou com gritos de “Uh, é Apolinho”.

Durante toda a extensa duração dos formalidades, que reuniram familiares, amigos, populares que admiravam do trabalho do comunicador, e nomes famosos do futebol brasileiro, declarações históricas e momentos do passado foram relembrado, todos muito emocionados.

Carlos Araújo, o “garotinho”, ex companheiro de “Apolinho”, declarou que o legado que o amigo deixa é o do bom humor na comunicação, que não tira, de forma alguma, a credibilidade de um bom trabalho.

Já Luiz Penido, também ex-companheiro da falecida estrela da comunicação esportiva brasileira, homenageou a Rodrigues: “O Apolinho é tudo. Só não é uma coisa que eu pensava, que é "imorrível". Porque imortal ele é. Nunca vai ser apagado. Ele foi meu super amigo desde o primeiro dia da minha carreira. Ele morreu me ouvindo, em um jogo que o Flamengo venceu. Ele deixa um legado, uma marca na imprensa, na comunicação, nos jornais” afirmou emocionado.

Membros da comissão técnica do Flamengo fizeram suas declarações, em especial o mandatário do clube Rodolfo Landim, que comentou sobre a obrigação do time com as regras da Conmebol que impedem manifestações extra campo, além de enfatizar que vão buscar outras formas de homenagear o ilustre torcedor rubro-negro. “Todo rubro-negro terminou o jogo com uma mistura de sentimentos. Muito felizes com a vitória, mas também muito tristes em função da morte do Apolinho”, disse Landim.

Muitos grandes nomes do esporte, como ex-jogadores, membros de comissões técnicas, radialistas, comunicadores, apresentadores e, muitas pessoas comuns, inclusive vestindo camisas de outros times, foram prestar suas homenagens. A família de Washington Rodrigues, representada por seus dois filhos, Bruno e Washington, e sua filha, Patrícia, esteve presente em quase toda a celebração a vida e história de seu pai.

Ás 15h47 os presentes cantaram o hino do Flamengo, enquanto acompanhavam o corpo de “Apolinho”, que estava coberto com a bandeira rubro negra e tinha uma réplica da taça libertadores sobre suas mãos, ser levado para o enterro.

 

Foto destaque: Apolinho, ilustre torcedor do Flamengo, faleceu no dia 15 de maio e, no dia 16, foi velado na sede de seu time de coração (Reprodução: Instagram/ @flamengo)

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