O técnico do Corinthians, Vanderlei Luxemburgo, concedeu uma coletiva de imprensa após o empate por 1 a 1 contra o Fortaleza, na Neo Química Arena, na noite desta segunda-feira, pela quarta rodada do Brasileirão e comentou sobre a atuação da equipe, oportunidades dos garotos da base e a polêmica opção de poupar Yuri Alberto do time titular.
A intenção do treinador com o atacante de 21 anos, era de preservar o psicológico do atleta e coloca-lo em um cenário diferente, Yuri Alberto estava há dois meses sem balançar as redes.
"Não teve punição nenhuma, pelo contrário. É um jogador que está todo mundo cobrando, nove jogos sem fazer gol, a pressão vem em cima dele. Ele tinha que entrar em campo solto, tranquilo. E as pessoas que estavam contestando ele jogar, pediram a entrada dele em campo. Já acontece uma mudança na parte emocional externa. Ele vai e faz o gol, pra ele foi muito bom e pra equipe, também. É assim que acontece no futebol." explicou o técnico sobre sua decisão.
Yuri Alberto em comemoração contra o Fortaleza. (Foto: Divulgação/Rodrigo Coca)
Yuri Alberto entrou aos 19 minutos do segundo tempo, no momento, o Corinthians perdia o jogo por 1 a 0. O atacante entrou recebendo jogadas muito longe de sua zona de conforto, e consequentemente, errando lances, até que recebeu entre os zagueiros, acionou Róger Guedes na esquerda, o camisa dez levantou na área e após falha do goleiro Fernando Miguel, a bola acabou sobrando para o atacante quebrar o jejum de nove jogos. Yuri não marcava desde a partida contra o Santo André, quando anotou dois gols em partida pelo Campeonato Paulista, no dia 4 de março.
"Nesses últimos jogos, eu estava bastante desanimado, confesso. Eu estava tendo poucas oportunidades para marcar e estava finalizando bem pouco. Lógico que a gente fica um pouco chateado de ter iniciado no banco, mas mantive minha cabeça muito firme e pude ajudar minha equipe quando entrei." Na zona mista, Yuri Alberto comentou sobre o jejum que vinha enfrentando.
Foto destaque: Vanderlei Luxemburgo durante a partida de ontem. Divulgação/Rodrigo Coca