Diante dos maus resultados obtidos pelo Palmeiras, torcedores têm protestado e estão pichando lojas da Crefisa. Até o presente momento, mais de 40 lojas da Crefisa foram pichadas. Os alvos das manifestações foram a presidente do clube, Leila Pereira, que também é dona da instituição financeira, e o diretor de futebol Anderson Barros.
Presidente do Palmeiras lamenta a situação
Leila comentou que “é muito triste que uma empresa que tanto tem contribuído com o êxito do Palmeiras, ao longo dos últimos nove anos, seja alvo de ataques”, aliás, a presidente do Palmeira ainda complementou que isso só está prejudicando o mercado do futebol brasileiro, pois “necessita de investimento para poder crescer”.
“Qual empresa vai querer patrocinar um clube sabendo que vândalos, que se declaram torcedores, causam danos ao patrimônio da instituição e trabalham contra o próprio patrocinador do time? É uma violência sem sentido, que deprecia a indústria do futebol como um todo”, afirmou a presidente do clube paulista, Leila Pereira.
Protestos contra Leila Pereira
Antes das pichações nas lojas da Crefisa espalhadas pelo Brasil, os protestos já aconteciam nas redes sociais. A Mancha Alviverde também protestou antes, durante e depois do clássico contra o Santos. Inclusive, a fim de identificar os responsáveis pelo vandalismo, o clube registrou um boletim de ocorrência.
Faixa em protesto contra Leila Pereira, na porta do Palmeiras, em junho (Foto: reprodução/GE/Emilio Botta)
Recentemente, Leila Pereira também conseguiu uma medida protetiva contra três membros da Mancha Verde. Em decisão do juiz Fabrício Reali Zia, estão todos proibidos de terem contato pessoal ou virtual com Leila Pereira. O presidente da Mancha Alviverde, Jorge Luis Sampaio Santos, e os vice-presidentes da organizada Thiago Melo, o “Pato Roko”, e Felipe de Mattos, o “Fezinho”.
De acordo com a medida protetiva, os três indivíduos deverão manter uma distância mínima de 300 metros do ambiente de trabalho ou da residência da presidente do clube paulista. Caso descumpram a ordem estabelecida pelo juiz, poderão ser levados em prisão preventiva. Além do trio, mais 19 perfis de usuários do X (antigo Twitter) e do Instagram suspeitos de fazerem ameaças à Leila estão em inquérito policial aberto. A sentença foi expedida no dia 22 de agosto de 2023.
Aliás, tais acontecimentos relacionados à Leila Pereira fez com que uma das empresas a qual patrocinava a torcida organizada rompesse relações no ano passado. Assim, a empresa parou de custear viagens para jogos e, até mesmo, ajudar no carnaval.
Foto destaque: Leila Pereira antes de Palmeiras x Santos. Reprodução/GE/Marcos Ribolli.
