Foi determinada pela Justiça a liberação do estádio Maracanã para receber o jogo entre Vasco da Gama e Atlético-MG. A ação acontece depois da instituição vascaína apresentar uma proposta de recurso na tentativa de reaver a decisão que anteriormente havia sido negada.
Liberação
De acordo com o desembargador, Nagib Slabi Filho, que permitiu a autorização para a partida ser realizada, o estádio Maracanã é um bem público, da sociedade e de todos. Em certo trecho do documento, Nagib se assumiu torcedor do Vasco, mas disse que sua decisão não parte de ideais de um torcedor, mas sim de ações profissionais em relação a assuntos futebolísticos.
Nagib Filho, responsável pela autorização (Foto: Reprodução/AMAERJ)
Motivos que levaram a procura da justiça
Para entender o caso, o confronto entre Vasco e Atlético-MG estava marcado para São Januário, porém o clube carioca cumpre punição e não pode receber torcedores em seu estádio. Dessa forma, o clube recorreu ao consórcio do Maracanã, que é formado por Fluminense e Flamengo, para atuar no estádio, porém a ação foi negada, sob a alegação que o jogo afetaria o gramado do Maracanã. Os clubes responsáveis pelo consórcio já haviam derrubado a primeira tentativa de liminar para autorização da partida o estádio, porém não conseguiram reverter a ação na etapa recursal do Vasco.
A situação deixou os dirigentes do Vasco enfurecidos. Veja as falas do vice-presidente do clube, Carlos Roberto Osório, em relação ao assunto.
“É surreal o que está se passando no Rio de Janeiro. Não satisfeitos em proibir os vascaínos de entrar em seu próprio estádio, agora decidem instituir um apartheid no Maracanã, segregando o uso do principal equipamento público do estado a apenas uma parcela da população. Esse descalabro merece o repúdio de todos os desportistas e da sociedade”
Com a partida confirmada no Maracanã pelo desembargador Nagib Filho, o clube Vasco da Gama poderá atuar no estádio com torcida presente neste domingo, às 11h.
Foto Destaque: Torcida Vascaína/Reprodução/CNN Brasil
