Pela primeira vez o atacante Jô, ex-Corinthians, veio à público falar sobre sua rescisão junto ao Alvinegro. Decisão essa que foi tomada após o jogador ser visto em um pagode, enquanto o Timão era derrotado pelo Cuiabá, em jogo válido pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Em entrevista à Rádio 365, Jô lamentou o ocorrido mas disse também que se sentiu massacrado pelo episódio. O jogador completou dizendo que a decisão de rescindir com o clube partiu dele, “Decidi fazer isso, com muita dor no coração, claro, por respeito aos jogadores e à comissão. E eu seguir minha vida em outro lugar. Para também, como a diretoria colocou na nota, não deixar uma situação talvez insuportável. Decidi seguir minha vida com tranquilidade” explicou o centroavante.
Jô no pagode. Reprodução/ Divulgação/ Internet.
O atleta também questionou a reação da torcida e da mídia, “Se tivesse ganho, será que seria massacrado?”. O jogador que tem uma longa história no clube fez questão de dizer que não menosprezou o seu clube de formação: “Não menosprezei a instituição Corinthians. Fiquei triste sim. A palavra injustiçada é um pouco forte, porque sempre fui bem tratado. Onde passei eu deixei amigos, meu telefone não para de tocar, de todo mundo mandando mensagem e força, porque sabem a pessoa que sou e o caráter que tenho. Às vezes no futebol nem sempre sai do jeito que queremos…”
Apesar do ocorrido, Jô afirmou que seguirá torcendo para o clube: “"vou sempre torcer para o Corinthians, porque é um time que tenho uma gratidão imensa.”
Diante da repercussão, muitos jornalistas comentaram o caso, Marcio Spimpolo, da Jovem Pan, disse que o Corinthians tem que cumprir seu papel, e não culpar um ou outro jogador que nem em campo estava.
Jô encerra sua passagem no Alvinegro Paulista, clube onde iniciou sua carreira com 146 jogos e 40 gols, além disso o centroavante levantou dois campeonatos Brasileiro, em seu período no clube.
Foto destaque: Jô em jogo pelo Corinthians. Reprodução/Rodrigo Zimbell/Framephoto