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Itália sofre gol relâmpago, mas vira sobre a Albânia na primeira rodada da Eurocopa

Nedim Bajrami, aos 24 segundos, marcou o gol mais rápido da história da Eurocopa; Bastoni e Barella marcaram os gols da vitória italiana nos 15 minutos decorrentes ao gol sofrido

15 Jun 2024 - 18h52 | Atualizado em 15 Jun 2024 - 18h52
Itália sofre gol relâmpago, mas vira sobre a Albânia na primeira rodada da Eurocopa Lorena Bueri

A Seleção Italiana levou um grande susto, mas logo virou o placar e venceu a Albânia por 2 a 1 na primeira rodada do grupo B da Eurocopa, no estádio Signal Iduna Park, em Dortmund, na Alemanha. Os gols da Squadra Azzurra foram de Alessandro Bastoni e Nicolò Barella, enquanto o gol dos Kuq e Zinjtë foi marcado por Nedim Bajrami e se tornou o mais rápido da história das Eurocopas.

Com o resultado, os italianos iniciam a campanha da fase de grupos em segundo lugar, com a mesma pontuação da Espanha, que lidera por ter saldo +3 após a vitória por 3 a 0 sobre a Croácia. Já a Albânia estaciona na terceira posição do grupo, à frente dos croatas por conta de seu saldo -1.


Recorde de gol mais rápido das Eurocopas

Bajrami se tornou o autor do gol mais rápido da história das Eurocopas ao abrir o placar aos 24 segundos de jogo. O recorde anterior foi do russo Dimitri Kirichenko que, na edição de 2004, marcou em 67 segundos contra a Grécia, na última rodada do grupo A, na vitória por 2 a 1 sobre a anfitriã e campeã daquele ano.



Domínio italiano e perigos pontuais albaneses

A partida ficou marcada pelo domínio italiano tanto na posse de bola (68% ao todo), quanto nas finalizações – 17, sendo cinco a gol. A equipe de Luciano Spaletti soube se comportar bem ofensiva e defensivamente, sem dar muitas brechas para o adversário. No entanto, as oportunidades albanesas foram suficientes para levar sustos aos italianos tanto no início, quanto na reta final da partida.

Os albaneses pouco conseguiram demonstrar em campo no retorno da seleção à Eurocopa, sendo esta sua segunda participação – a primeira foi em 2016. O elenco, comandado por Sylvinho (treinador) e Doriva (auxiliar técnico), contou com um erro defensivo no início do jogo para abrir o placar, mas logo sofreu e virada e construiu poucas jogadas ao longo da partida. Na reta final, os Kuq e Zinjtë quase conseguiram o empate após uma ligação direta da defesa ao ataque, nos últimos minutos, parados por Donnaruma; e com uma finalização de Hoxha para fora.

PRIMEIRO TEMPO


Domínio italiano em finalizações e posse de bola

A Itália, apesar do susto no início do primeiro tempo, dominou a posse e chegou mais vezes ao ataque, fazendo com que os albaneses recuassem e pouco arriscassem jogadas ou contra-ataques. Ao todo, os 72% de posse de bola se converteram em 14 chutes, sendo quatro em direção ao gol. Já os 28% de posse dos albaneses se converteram em quatro chutes – apenas um em direção ao gol -, além de passes errados devido à pressão ofensiva italiana, que forçou os Kuq e Zinjtë a recuar em campo.


Gol relâmpago e novo recorde

Os Shqiponjat logo surpreenderam ao aproveitar a falha italiana: aos 24 segundos, após cobrança de lateral recuada de Dimarco, o camisa 10 da Albânia, Nedim Bajrami, aproveitou que Bastoni não chegou a tempo na bola e, dentro da área e após avanço, chutou com força no lado direito do gol, o esquerdo de Donnaruma, e garantiu o recorde de gol mais rápido da história da competição europeia.


Rápida reação e virada

Os italianos não se abalaram com o susto levado e logo construíram a retomada do domínio de jogo, que começou pela liderança da posse de bola.

O empate veio aos dez minutos, em meio à pressão ofensiva italiana. Pellegrini ensaiou escanteio curto e, ao receber a bola de volta, cruzou para que Bastoni, de cabeça e mais alto que os marcadores, fizesse o primeiro gol da seleção nesta edição.

Seis minutos depois e com a pressão ofensiva constante, o erro da troca de passes italiana dentro da área trouxe a possibilidade de o albanês Jasir Asani afastar a bola. No entanto, o afastamento se tornou a oportunidade para que Barela, de Trivela e fora da área, fizesse o segundo gol italiano e virasse a partida ainda no primeiro tempo e, pouco após o primeiro terço da primeira etapa.


Pressão constante

A sequência do estilo de jogo italiano, praticamente fixado no ataque, levou os albaneses a sofrerem para não tomar mais gols. Numa das situações de marcação, o meia Taulant Seferi chegou a abraçar a perna de um dos jogadores italianos, em meio a um carrinho que o albanês deu.

A Squadra Azzurra voltou a trazer perigo aos 29 minutos, quando Scamacca fez o pivô e deu um passe em profundidade para Frattesi, na grande área. O camisa 7 tentou encobrir o goleiro Strakosha e o gol só não saiu porque o albanês tocou na bola, o que gerou um desvio em direção à trave. No rebote, Chiesa deu uma caneta em Djimsiti e repetiu a jogada do companheiro de seleção, mas errou a pontaria e ainda teve que sair de campo para ser atendido – e logo retornou a campo.

Dez minutos depois, o lado esquerdo do campo albanês – o direito dos italianos – novamente foi explorando em uma jogada: Di Lorenzo armou o passe alto para Pellegrini que, na meia-lua, ajeitou de cabeça para Scamacca. O camisa 9 da Squadra Azzurra finalizou rasteiro e Strakosha afastou de joelhos.

A Albânia voltou ao ataque somente aos 43 minutos, quando Asani arriscou um chute pela direita e a bola foi para fora. Apesar disso, foi um susto em meio ao domínio italiano no jogo. Três minutos depois, a Itália respondeu com Chiesa que, após cruzamento, cabeceou próximo ao gol de Strakosha.


SEGUNDO TEMPO

O domínio de posse e a pressão de marcação dos italianos se manteve ao longo da segunda metade do jogo. No entanto, após as mudanças tardias de Luciano Spaletti e as alterações de Sylvinho em prol da busca pelo empate, a Itália cedeu situações em que os albaneses conseguiram chegar um pouco mais ao gol, no final do jogo. Nisso, das quatro finalizações, uma quase mudou o rumo da partida, não fosse a defesa de Donnaruma.


Quase expulsão

Logo no início da etapa, aos cinco minutos, o italiano Riccardo Calafiori e o albanês Armando Broja disputaram a bola e, no meio da disputa, cada um acabou por dar um tapa no outro. O juiz deu falta para a Albânia e deu amarelo para o zagueiro da Itália]. Houve uma análise do VAR para uma possível expulsão, porém o juiz acabou por também dar cartão para o camisa 11 dos Kuq e Zinjtë.


Mais finalizações italianas

Aos dez minutos, Scamacca fez o pivô para Dimarco, que achou um passe para Frattesi. O camisa 7 levou perigo para Strakosha, mas logo a jogada foi anulada devido a posição de impedimento do meia. Quatro minutos depois, o mesmo Scamacca recuperou uma bola perdida por Chiesa no ataque e devolveu para o camisa 14, que finalizou próximo ao gol albanês, trazendo perigo novamente.

Ao longo da etapa, a Itália voltou ao ataque com Frattesi, aos 18 minutos que novamente recebeu passe de Scamacca no fundo da grande área, mas não chegou a tempo de um chute preciso; e com Dimarco, aos 34, após arrancada pela esquerda e chute de fora da área, com defesa de Strakosha.


Mudanças em ambas as seleções

Sylvinho já havia feito duas substituições aos 23 minutos, com as entradas de Arber Hoxha e Qazim Laci – o primeiro, inclusive, levou cartão amarelo seis minutos após entrar. Manaj entrou aos 32 minutos, assim como Muçi, aos 42. Todas as mudanças visaram a renovação de energias da Albânia e a tentativa de avançar ao ataque.

Já do lado italiano, Spaletti esperou até os 32 minutos para fazer as primeiras duas substituições, colocando Andrea Cambiasso e Bryan Cristante nos lugares de Chiesa e Pellegrini. Seis minutos depois, foi a vez de Mateo Retegui e Matteo Darmian entrarem nos lugares de Scamacca e Dimarco. Além disso, Michael Folorunsho entrou no lugar de Barella nos acréscimos.


Albânia quase empata

Depois de um período de muitas tentativas de construção de jogadas por parte da Itália e uma elevação da marcação albanesa, o jogo voltou a ter chances de gol e justamente do lado perdedor.

Das duas tentativas da Albânia, a primeira foi a que mais trouxe perigo: aos 44 minutos, Rey Manaj recebeu um longo lançamento da defesa e matou no peito, saindo assim da marcação de Calafiori. O gol só não saiu porque Donnaruma, com o tronco, conseguiu desviar a bola para escanteio, evitando que a bola entrasse pelo chute diagonal do camisa 7.

Já no quinto minuto dos acréscimos, Hoxha recebeu pela esquerda e conduziu a bola para a grande área. O chute cruzado passou perto do gol italiano e, por uma última vez, trouxe perigo na partida.


Melhores momentos de Itália 2 x 1 Albânia, pela primeira rodada do grupo B da Eurocopa 2024 (Vídeo: reprodução/YouTube/ge)


Próximos jogos

A Itália volta a campo no dia 20 de junho (quinta-feira), às 16h (horário de Brasília), contra a Espanha, tendo a chance de se aproximar das oitavas de final na principal partida do grupo B. O jogo ocorrerá na VELTINS-Arena, casa do Schalke 04, em Gelsenkirchen, cidade ao noroeste da Alemanha.

Já a Albânia buscará a primeira vitória nesta edição contra a Croácia, no dia 19 de junho (quarta-feira), às 10h (horário de Brasília), no Volksparkstadion, em Hamburgo, no norte alemão.


Foto Destaque: italianos Alessandro Bastoni e Lorenzo Pellegrini comemoram primeiro gol da vitória sobre a Albânia (Reprodução/Alessandra Tarantino/AFP Photo/Town and Country TODAY)

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