O time do Inter testou a sorte ao decorrer do primeiro trimestre. Sem nenhum padrão durante todo o Gauchão, a equipe de Mano Menezes acabou apresentando uma nova fragilidade, o desequilíbrio emocional, e no fim parou no Caxias na Semifinal do estadual, que instaurou uma crise precoce no Beira-Rio. Logo após a partida, houve um protesto da torcida, com o presidente Alessandro Barcellos e o técnico como os principais alvos.
O empate de 1 X 1 com o Caxias, com a derrota nos pênaltis de 5 a 4, só confirmou um roteiro que vem se repetindo no time de Mano Menezes ao longo do início desse ano. O colorado até conseguiu construir boas jogadas como o gol de Mauricio, aos 19 minutos da primeira etapa, mas o clube não consegue ter regularidade e mostra fragilidade defensiva.
Baralhas dá voadora em oponente. Foto:(Reprodução/ge)
O gol de Eron saiu por uma falha coletiva. Depois da troca de passes do Caxias na frente da área colorada, Gabriel Baralhas foi driblhado por Jean Dias, que fez um cruzamento de canhota. A zaga não tirou. Gabriel Mercado, jogador que marcava Eron, por um desvio permitiu que o oponente se desmarcasse e aparecesse às costas, marcando o empate de cabeça, nos acréscimos, aos 47 do primeiro tempo.
"Não podemos cometer este tipo de erro, que custa uma classificação. Quando você perde com inferioridade, busca a solução. Agora não é. Tivemos condição de vencer, mas não vencemos. Tomamos um gol no fim do primeiro tempo", afirmou o presidente.
Depois do intervalo, o Inter até conseguiu subir de produção. Wanderson acertou o travessão, Alan Patrcik incomodou Bruno e Pedro Henrique colocou a velocidade. Chegando a deixar Estêvão quase embaixo da trave para colocar o time na final, mas o meia conseguiu perder.
A dificuldade na construção do resultado deixou em evidência a falta de equilíbrio emocional. A expulsão de Carlos de Pena surgiu como um estopim. Mercado, Alan Patrick, Alemão, Mauricio e Mano também foram punidos com cartões pela arbitragem.
Foto Destaque: De Pena expulso. Foto:(Reprodução/Tomás Hammes)