Nesta segunda-feira (25), Juan Román Riquelme foi entrevistado pela ESPN argentina para falar sobre o confronto pela semifinal da Libertadores contra o Palmeiras, clube do qual ele foi algoz ao ganhar a final do torneio continental em 2000 e eliminar os brasileiros na semifinal em 2001. Em ambos os jogos o ídolo e atual vice-presidente do Boca Juniors teve grande desempenho.
Na oportunidade, ele falou sobre a sua preocupação com o gramado sintético do Allianz Parque, da seca de gols do craque uruguaio Cavani e do momento atual do clube xeneize.
Receio com o gramado sintético
Por ter feito a melhor campanha na fase de grupos dentre todos os times da Libertadores deste ano, o Palmeiras conquistou o direito de fazer todos os jogos eliminatórios da volta em São Paulo. Sendo assim, a segunda partida dos confrontos do mata-mata sempre serão no Allianz Parque, com exceção da final, que é jogo único em estádio neutro.
Apesar da força do time paulista dentro da sua casa, uma outra questão preocupa o craque argentino: a grama sintética do estádio. Segundo ele, mesmo o clube alviverde não apresentando um futebol bonito, esse é um detalhe relevante para o confronto:
“Por mais que não tenham um futebol vistoso, sabem jogar a Libertadores. Além disso, teremos o jogo da volta em um campo sintético, e não é a mesma coisa. É um detalhe importante”.
Riquelme fala sobre seca de Cavani
O ídolo do Boca aproveitou para comentar também sobre a situação de Edinson Cavani no clube. O craque uruguaio chegou recentemente e ainda não conseguiu performar seu melhor futebol. Foi apenas 1 gol em 8 jogos. Porém, Riquelme valorizou o jogador e destacou que, mesmo com a falta de gols, sobra vontade no atacante:
“Para mim, ver o Cavani vestindo o uniforme do Boca é um sonho. Fico muito feliz em vê-lo e cumprimentá-lo. Ele até pode receber críticas por não estar fazendo gols, mas ele está correndo, se esforçando, competindo ao máximo. Ninguém duvida da força de vontade dele”.
Momento atual dos xeneizes não é bom
Ainda sobre as expectativas para o duelo com os palmeirenses, o ex-meia admitiu que este não é o melhor momento do Boca na temporada.
Foi apenas uma vitória nos últimos 5 jogos, desde que eliminou o Racing nos pênaltis nas quartas de final da Libertadores. Apesar da classificação – também nas penalidades – contra o Almagro, time da segunda divisão, pela Copa da Argentina, o time ocupa apenas o 9° lugar do seu grupo na Copa da Liga Profissional, competição em que apenas os 4 primeiros se classificam.
“Se quisermos chegar nas finais das competições que estamos disputando, é claro que precisamos melhorar. Porém, temos bons jogadores, muita experiência e estamos confiantes que, com o apoio da nossa torcida, quinta-feira faremos um bom jogo”, finalizou Riquelme.
O embate entre brasileiros e argentinos por uma vaga na final da competição continental começa nesta quinta-feira (28), às 21h30 (horário de Brasília), na Bomboneira. O jogo da volta será na outra quinta-feira (05) no mesmo horário.
Foto destaque: Román Riquelme com a camisa do Boca Juniors. (Reprodução/X: @StakeUgo)
