No último GP da Áustria, o piloto Lewis Hamilton foi visto utilizando máscaras, antes e depois da corrida. Cena comum nos anos de 2020 e 2021, mas desde que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) retirou a obrigatoriedade, a utilização dessa proteção não era mais vista nos circuitos. Por escolha própria, o piloto britânico voltou a utilizar do equipamento em coletivas e eventos.
Hamilton afirmou que tem observado uma crescente contaminação entre amigos e familiares. “Notei que muitas pessoas ao meu redor estão ficando doentes e definitivamente não querem ficar novamente. Já experimentei duas vezes. Muitos dos meus amigos me mandam mensagens dizendo que estão com Covid e alguns deles são muito piores que outros”, relata o piloto da Mercedes.
Piloto britânico responde perguntas dos jornalistas. (Foto: Mark Sutton/Motorsport Images)
O engenheiro de corrida de Hamilton, Peter Bonnington, foi afastado da corrida da Áustria e pode ser um dos “amigos” infectados. “Eu não tive (Bono) comigo esse fim de semana. Ninguém está usando máscaras, então definitivamente estou usando a minha. Eu espero que as pessoas façam o que elas realmente querem fazer e isso é a sua saúde no final das contas”, diz Hamilton.
Em uma das vezes que se infectou, Hamilton ficou fora do GP de Sakhir de 2020. Em seu lugar, a Mercedes teve o atual companheiro de equipe, George Russell, que na ocasião pilotava pela Williams. Russel que também é britânico, liderou boa parte da prova, mas com erro da Mercedes e pneu furado, acabou a prova em 9º.
Na primeira etapa da temporada, na Austrália, o piloto britânico relatou ter ficado desconfortável durante a reunião dos pilotos, na qual muitos estavam sem máscaras. Os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), indicam que as infecções globais por Covid-19 aumentaram quase 18% semana a semana no final do mês passado. O próximo GP da Fórmula 1 será no dia 24 de julho, no circuito de Paul Ricard, na França.
Foto destaque: Hamilton preocupado com Covid volta a usar máscara na F1. Crédito: Reuters/Loren Elliott