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Há dez anos, Palmeiras ficou no "quase" com Ronaldinho Gaúcho

No dia de seu centenário, clube avançou na contratação do meia. Negócio "melou" uma hora antes do anúncio oficial

26 Ago 2024 - 14h02 | Atualizado em 26 Ago 2024 - 14h02
Há dez anos, Palmeiras ficou no 'quase' com Ronaldinho Gaúcho Lorena Bueri

Há dez anos, no dia 26 de agosto de 2014, o Palmeiras comemorava seu centenário. Para marcar aquele momento, a ideia da diretoria do clube era fazer uma contratação de peso.

Ronaldinho Gaúcho, campeão mundial pela seleção brasileira e duas vezes melhor jogador do mundo, estava livre no mercado após sua passagem pelo Atlético Mineiro. Pelo Galo, o jogador teve uma boa passagem, sendo campeão da Copa Libertadores em 2013. Porém sua saída do clube foi conturbada.

Conturbado também era o momento do Palmeiras. Rebaixado em 2012, o clube estava de volta à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, porém o momento não era fácil, e o clube estava brigando novamente contra o rebaixamento em pleno ano de seu centenário. No dia da festa, o clube era o 16º colocado, apenas uma posição acima da zona de rebaixamento. Vivendo uma pressão externa gigante, o presidente Paulo Nobre e a diretoria de futebol se sentiram pressionados em fazer uma ação rápida.

Logo, o nome de Ronaldinho passou a ser o nome da cúpula palmeirense. Sonho antigo do clube, ele já havia sido procurado em 2011, quando atuava no Milan, e em 2013, já atuando no Galo, e ambas foram rechaçadas.


Ronaldinho com o bolo

Ronaldinho Gaúcho com o bolo de presente do Palmeiras (Foto: reprodução/Globo Esporte)


Início da negociação

A negociação começou entre Nobre, Maurício Galiotte, então vice-presidente do clube, e Assis, irmão e empresário de Ronaldinho. A situação financeira ruim do clube foi um empecilho para a negociação, e Assis decidiu não prosseguir.

Mesmo assim, o clube manteve contato direto com o jogador, e as negociações seguiram. As conversas sugeriam um salário fixo e bonificações por metas. Premiação por desempenho em campo e até parte da renda da bilheteria poderiam ser passada ao jogador.

Então, na manhã daquele dia, o Palmeiras entendeu que havia chegado em um acordo com o meia. O clube, ainda, depositou R$ 600 na Federação Mineira de Futebol, para a transferência de documentos do jogador para a Federação Paulista, para o negócio ser agilizado. Inclusive, o anúncio do jogador começou a ser preparado, para ser feito naquela noite, na festa de aniversário do clube.


Paulo Nobre e Maurício Galiotte

Maurício Galiotte e Paulo Nobre (Foto: reprodução/Cesar Greco/Palmeiras)


Negócio (não) fechado

Mas, uma hora antes da festa e do anúncio, tudo foi por água abaixo, e o clube desistiu do jogador. A “culpa” do negócio melar é, de novo, de Assis. Segundo Galiotte, o empresário se estressou com a maneira que o clube levou a negociação.

Na festa, Maurício Galiotte contou: “De manhã, o negócio estava praticamente fechado. Quando à tarde recebemos uma informação de que o Assis tinha estressado com o negócio e ele foi cancelado. Tudo o que foi pedido, o Palmeiras aceitou. Houve um consenso em todos os pontos solicitados. Durante o dia, a negociação estava fechada, tudo ok. Inclusive a documentação. Mas então recebemos a notícia de que o Assis tinha estressado. Se eles se estressaram antes de o atleta chegar, está encerrado o negócio”.

No dia seguinte, Assis declarou ao SporTV: “É muito fácil sempre colocar a culpa no representante do atleta. O problema dos clubes é que eles mesmos deixam vazar informações e depois têm que dar explicação a uma torcida inteira que cobra resultados.”

Um mês depois, Ronaldinho Gaúcho assinou com o Querétaro, do México, onde atuou até o ano de 2015. 

Foto Destaque: Ronaldinho Gaúcho (Reprodução/Jovem Pan)

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