As Olimpíadas de Paris estão marcadas para o ano que vem, mas se fosse em 2023, o Brasil poderia ter problemas com o pódio. Em 30 Campeonatos Mundiais disputados até o momento, os brasileiros levaram a melhor em apenas nove vezes, sendo dois ouros, uma prata e seis bronzes, o que configura o pior resultado em 15 anos nos jogos.
A aposta brasileira
Após essa má campanha, o Brasil poderá contar com a ginástica, vôlei de praia e skate para voltar aos pódios. Isso porque, com o campeonato de ginástica artística em andamento, o Brasil está em sete finais. Outra aposta é o de vôlei de praia, com início na sexta-feira (06) e favoritismo de Ana Patrícia e Duda, além do skate. O Mundial de skate park está sendo realizado essa semana, enquanto o de street está marcado para dezembro.
Equipe de ginástica brasileira no Mundial (Foto: reprodução/Naomi Baker/Getty Images)
História no esporte
Até o momento, o Brasil teve os seguintes medalhistas: Filipe Toledo com ouro no surf, Bia Ferreira sendo campeã no boxe, a equipe brasileira de ginástica artística conquistando a prata inédita, além de Wanderson Oliveira, Beatriz Souza, Rafael Silva, Maria Clara (taekwondo), Marcus D´Almeid e Caio Bonfim com a medalha de bronze.
A última vez que o país conquistou esse número foi em 2009, com também 9 medalhas. Depois conquistou mais de dois títulos em todas as temporadas, tirando a de 2014, mas a expectativa é aumentar o número nas próximas semanas.
Contusões
Lembrando que os atletas brasileiros vêm sofrendo com uma onda de contusões. Em 2023, Mayra Aguiar e Daniel Cargin, medalhistas olímpicos de judô, ficaram fora do Mundial da sua modalidade. Além disso, Alison dos Santos e Ana Marcela, do nado, e Darlan Romani, do arremesso de peso, também tiveram graves lesões. Isaquias Queiroz também foi um desfalque para o Brasil, ficando quatro meses sem treinar. Se esses atletas estivessem disputando de forma 100%, o Brasil poderia ter mais medalhas nos Campeonatos Mundiais.
A esperança
As maiores chances de pódio estão com a equipe de ginástica, competindo no Mundial, na Antuérpia. Além das medalhas de prata que a equipe já conquistou, o país ainda tem chances de subir ao pódio com Rebecca Andrade no salto, solo, individual e trave individual, e Flávia Saraiva no solo individual. Além de Arthur Norrie no perímetro, barra fixa. A tendência é que o Brasil conquiste mais três medalhas para poder respirar e se classificar melhor no ranking dos Mundiais deste ano.
Foto destaque: Filipe Toledo, campeão mundial de surf. Reprodução/Instagram/@filipetoledo