Dentro de campo o Atlético Mineiro vem crescendo ao longo da temporada depois de muitos problemas no comando de Eduardo Coudet, porém fora de campo o que mais preocupa o clube e a torcida atleticana fica na parte financeira. Antes do jogo decisivo valendo uma sobrevivência na Copa Libertadores contra o Athlético Paranaense dentro do Mineirão, o time mineiro conseguiu respirar um pouco sobre suas dívidas já que conseguiu negociar o restante da venda do Shopping Diamond Mall.
Vale lembrar que um tempo atrás, o Galo tinha negociado 75% dos direitos do shopping com a Multiplan Empreendimentos, algo que ajudou para a construção da sua atual casa, a MRV Arena. Agora vendendo o percentual restante para o Fundo Pedra Negra, o valor da venda rendeu um total de 170 milhões de reais ao bolso do Atlético, sendo 55 milhões de forma antecipado e a quantia remanescente em parcelas. Com esse dinheiro, fica o principal objetivo de poder aliviar as dívidas em bancos por conta dos altos juros assim como outros acordos judiciais.
Jogadores do Atlético comemorando contra o Coritiba. (Reprodução/Twitter)
Vivendo hoje a maior dívida do futebol brasileiro, chegando à 1 bilhão e meio de reais, fica a preocupação recente com salários para o elenco feminino e masculino. Foi apurado que o clube recentemente atrasou o pagamento do mês anterior, conseguindo quitar somente nessa segunda-feira (22) às vésperas da decisão pela Libertadores, visto como uma possível motivação para os jogadores salvaram a capanha atleticana no torneio continental.
O plano de se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) segue sendo vista como uma solução para resolver o problema gigantesco envolvendo dívidas. A conversa para um novo investidor segue em planejamento, principalmente com Peter Grieve, um milionário empresário americano. O maior empecilho do projeto se tornar realidade é se o futuro comprador vai conseguir garantir esse investimento porém ainda existe a esperança da compra acontecer nessa temporada.
Foto Destaque: Imagem do Shopping Diamond Mall em Minas Gerais. Reprodução/Twitter