Os gigantes do futebol brasileiro, Fluminense, Flamengo e Palmeiras, estão unidos em uma iniciativa audaciosa. Com o apoio da Conmebol, esses clubes enviaram um ofício à FIFA, propondo que sejam considerados cabeças de chave no Mundial de Clubes de 2025. A proposta visa reconhecer a relevância e o desempenho dessas equipes nas competições continentais.
O novo formato
A sugestão de elevar os sul-americanos como cabeças de chave foi liderada pelo Fluminense, com o respaldo tanto do Flamengo quanto do Palmeiras.
Os clubes uniram forças para elaborar uma petição, que recebeu apoio unânime. Durante o sorteio dos grupos da Libertadores 2024, realizada na última segunda-feira, 18 de março, o documento foi oficialmente entregue à Conmebol. Agora, a Conmebol encaminhará a proposta à Fifa, que a debaterá em uma reunião marcada para maio.
Fluminense quando levou a taça de campeão da Copa Libertadores ( Foto: reproduçao/AFP/Silvio Avila/Getty Images Embed)
A FIFA confirmou recentemente que o Mundial de Clubes de 2025 será o primeiro com 32 equipes. A competição está programada para ocorrer entre 15 de junho e 13 de julho, nos Estados Unidos.
Além disso, a entidade máxima do futebol mundial garantiu a presença dos últimos três campeões da Libertadores: Fluminense, Flamengo e Palmeiras.
Os potenciais cabeças de chave
Caso a proposta seja aceita, os três clubes brasileiros se juntarão a outros gigantes do futebol internacional como cabeças de chave. O formato proposto pela FIFA divide os potes da seguinte forma:
Pote 1: Campeões da Uefa Champions League e da Libertadores;
Pote 2: Campeões continentais da Ásia e África;
Pote 3: Clubes classificados pelo ranking da Uefa;
Pote 4: Campeões da Concacaf, clube país-sede e classificados pelo ranking da Conmebole OFC.
A expectativa é que a FIFA avalie cuidadosamente a proposta dos clubes brasileiros e leve em consideração sua relevância no cenário internacional. A união de Fluminense, Flamengo e Palmeiras em busca do reconhecimento como cabeças de chave é um marco importante para o futebol brasileiro e pode abrir portas para futuras edições do Mundial de Clubes.
Foto destaque: taça do Mundial de Clubes da Fifa (Divulgação/Fifa)