Na sua primeira convocação como técnico da Seleção Nacional, Fernando Diniz surpreendeu ao deixar de fora o nome de Lucas Paquetá. Diante das especulações em torno dessa decisão, Diniz esclareceu que, embora tivesse o desejo de contar com o meia do West Ham, optou por preservá-lo devido às notícias que surgiram sobre uma investigação em andamento na Inglaterra relacionada a supostas violações de apostas envolvendo o jogador.
Momento de preservação
Fernando Diniz enfatizou a importância da integridade e transparência em sua abordagem, afirmando que a verdade é o seu guia na vida. Ele ressaltou que, inicialmente, Paquetá estava contemplado na lista de convocados, destacando seu apreço pessoal pelo jogador e suas habilidades dentro de campo. O treinador expressou seu desejo de trabalhar com Paquetá, mesmo que nunca tenha tido a oportunidade de colaborar com ele anteriormente.
Contudo, a decisão de não convocar Paquetá foi tomada com o objetivo de proporcionar a ele o espaço necessário para resolver as questões que envolvem a investigação em curso na Inglaterra. Diniz destacou que este é um momento de preservação e cuidado, permitindo que o jogador tenha a tranquilidade para lidar com as alegações e enfrentar a situação da melhor forma possível.
Paquetá durante partida pelo West Ham (Foto: reprodução/@lucaspaqueta/Instagram)
O técnico salientou a importância de conceder tempo para a resolução dessas questões e assegurou que sua admiração pelo jogador permanece intacta. Embora a oportunidade de trabalhar juntos ainda não tenha se concretizado, Fernando Diniz demonstrou confiança nas qualidades de Lucas Paquetá e expressou seu desejo de, eventualmente, tê-lo como parte integrante da equipe sob sua liderança.
O treinador optou por manter em sigilo o nome do jogador escolhido para ocupar a vaga que inicialmente seria de Paquetá na lista de convocados. No que diz respeito ao meio-campo, a convocação incluiu André, Bruno Guimarães, Casemiro, Joelinton e Raphael Veiga, sendo estes os jogadores selecionados para compor essa área do time.
Lucas Paquetá, um jogador de 25 anos que se destacou no como titular na última Copa do Mundo sob o comando de Tite, possui um histórico de 42 jogos pela seleção brasileira, com nove gols marcados até o momento.
Nem mais uma palavra
Fernando Diniz reforçou sua posição a respeito da decisão envolvendo Paquetá, ressaltando que sua escolha é inteiramente pessoal e não sofre interferência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele esclareceu que a abordagem adotada visa preservar o jogador, permitindo-lhe lidar com a situação da investigação de maneira tranquila. O treinador mencionou uma conversa com o presidente da CBF, Edinaldo, na qual ficou acordado que não haveria julgamentos precipitados.
O treinador deixou claro que não pretende mais discutir o assunto, enfatizando sua postura e foco na preservação e bem-estar de Paquetá durante esse período sensível. Sua prioridade é proporcionar um ambiente propício para que o jogador possa resolver as questões que surgiram de forma tranquila e eficaz.
Foto destaque: Diniz durante convocação da seleção. Reprodução/André Durão/MoWA Press