A organizadora do Campeonato Saudita, Federação de Futebol da Arábia Saudita, anunciou nesta sexta-feira (27), a ampliação do limite de jogadores estrangeiros por equipe a partir da temporada 2024/25. Dessa forma, a partir do início da próxima temporada, cada time poderá ter 10 atletas estrangeiros. Lembrando que o limite atual era de oito.
O objetivo da Saudi Pro League será de impulsionar a marca da competição e fortalecer os times no cenário internacional, já que o governo local faz altos investimentos nas quatro maiores equipes: Al-Nassr, Al-Hilal, Al-Ittihad, e Al-Ahli. A ampliação do limite é para fortalecer os times ainda mais no mercado de transferências.
A liga abrirá o mercado de transferências novamente em janeiro, por um mês, para contratações durante a temporada. Porém, a nova ampliação passará a valer apenas em julho de 2024.
Al-Hilal vence o Abha por 7 a 0 no Campeonato Saudita e abre larga vantagem na liderança (Foto: reprodução/Instagram/@AlHilal)
Regras estabelecidas pela Federação
- As equipes poderão inscrever apenas oito jogadores não sauditas sem limite de idade.
- Deverão ter no elenco dois jogadores não sauditas nascidos a partir de 2003, com o objetivo de ampliar o investimento de talentos.
- Cada equipe continua a ter o direito de inscrever um atleta profissional, desde que tenha nascido na Arábia Saudita, que deverá ter nascido a partir de 1998.
Seletividade de investimentos
A Federação gastou quase 950 milhões de euros (R$ 5 bilhões). Sendo assim, a liga assumiu o posto do segundo lugar do ranking de ligas que mais gastaram em reforços no mundo. Porém, os sauditas tiveram um saldo negativo de 880 milhões de euros. Dessa forma, gastaram mais do que venderam.
O governo saudita tem feito altos investimentos, porém, há seletividade na liga. Isso porque o valor vai apenas para os quatro melhores times do país e isso está gerando bastantes reclamações dos demais clubes. Recentemente, Esteven Gerrard cobrou a diretoria de seu clube em entrevista. Ele disse que quer fazer a equipe competitiva, mas precisa de investimentos.
Foto destaque: Malcom e Neymar, dois dos estrangeiros do Al-Hilal (Reprodução/Ahmed Yosri/Reuters)
