O Equador seguirá no Grupo A da Copa do Mundo após o Comitê Disciplinar da FIFA decidir encerrar o caso do lateral Byron Castillo, que jogou com documentação falsificada nas eliminatórias sul-americanas. A decisão demorou um mês após a federação chilena ter entrado com uma ação para assumir a vaga equatoriana no mundial de 2022.
Apresentando documentos que comprovariam a nacionalidade e a data de nascimento falsas no dia 6 de junho, o Chile esperava que o Equador perdesse oito jogos das eliminatórias e que seus oponentes ganhassem automaticamente três pontos. A combinação levaria a seleção chilena para a quarta posição, e portanto, a classificaria para a Copa no Catar.
O caso de Byron Castillo se arrasta desde que ele fazia parte das categorias de base, não podendo disputar um Sul-americano sub-20 por inconsistência de documentos e somente sendo convocado para a seleção principal em agosto de 2021, com garantia de um juizado.
A entidade máxima do futebol nesta sexta-feira (10), publicou seu decreto sobre o ocorrido sem qualquer tipo de sanção em relação ao Equador: "Depois de analisar toda a documentação recebida das partes, o Comitê Disciplinar da Fifa decidiu encerrar o processo disciplinar instaurado contra a FEF."
Seleção equatoriana continua na Copa do Mundo com decreto da FIFA (Foto: Reprodução/Marca)
Já em coletiva de imprensa, o presidente da federação chilena, Pablo Milad, disse que pretende recorrer da decisão tomada pela FIFA: "Vamos esperar a fundamentação da decisão e posteriormente recorrer dessa decisão (...) e posteriormente realizar todos os processos que correspondem ao nível legal e ao nível do Tribunal de Arbitragem Esportivo."
Com o resultado, a La Tri, como é conhecida a seleção equatoriana, está confirmada no Grupo A ao lado do anfitrião Catar, Holanda e Senegal. O país faz a estreia contra o país-sede no dia 21 de novembro.
Foto Destaque: Byron Castillo em jogo contra o Chile. Reprodução/Dolores Ochoa/Getty Images
