Na última segunda-feira (29), Leitão foi um dos convidados do Smile Talks Neodent, evento organizado pela empresa parceira do Athletico. Com o anúncio de Mastriani e o acerto encaminhado com Di Yorio, o Rubro-Negro vai chegar a 10 gringos no elenco, extrapolando o limite da CBF por partida. O Executivo de Futebol do Athletico, Alexandre Leitão, minimizou o número expressivo de estrangeiros no elenco do Furacão.
Dentro do padrão
Leitão considera que a quantidade está dentro do padrão, e confia na habilidade de gestão da equipe técnica. Neste momento, o grupo possui Lucas Esquivel, Léo Godoy, Bruno Zapelli, Canobbio, Arriagada, Cuello, Gamarra, Benítez, Mastriani e Di Yorio.
“Acho que se você tiver 1/3 do seu elenco de estrangeiros não tem problema. Estamos procurando reforçar o grupo, independente disso. E acreditamos também que o Osório pode administrar bem essa situação. Na Sul-Americana, por exemplo, não tem restrições “, afirmou o executivo
Argentino Léo Godoy reforça o Athletico em 2024 (Foto: reprodução/ José Tramontin/athletico.com.br/ge)
O Athletico, de fato, esteve à frente dessa iniciativa. No começo do ano anterior, o teto de estrangeiros elegíveis por jogo aumentou de cinco para sete. O administrador tem esperança de que, em breve, a CBF reconsidere a quantidade atual.
Segundo ele, conversas estão ocorrendo e ele mantém um otimismo em relação à possibilidade de aumento desse limite. Ele destaca que isso é de interesse de muitos clubes e considera essa questão importante.
Estudo
No final do ano passado, os presidentes dos clubes da primeira divisão do Equador, votaram maciçamente a favor do aumento de seis para oito estrangeiros, com 19 votos a favor, cinco contra e duas abstenções. A CBF realizou uma análise na qual apontou os prós e contras da medida, além de apresentar um estudo de caso do futebol equatoriano.
A competição equatoriana é a mais receptiva a atletas estrangeiros em todo o cenário do futebol sul-americano. Na Argentina, as equipes podem possuir até seis jogadores de fora em seus plantéis, mas apenas cinco podem ser relacionados para os jogos, similarmente ao que era observado no Brasil. Na América, a liga dos Estados Unidos não impõe limite para estrangeiros, enquanto no México podem ser até nove.
Há dois aspectos fundamentais a serem considerados pelo departamento de Inscrições e Transferências da CBF: enquanto o Brasil reforça sua posição como a principal liga do continente, há o potencial impacto nas divisões de base, com menos oportunidades para os jogadores brasileiros. Esse é o principal motivo para não autorizar imediatamente a inscrição de estrangeiros no futebol nacional.
Foto Destaque: Alexandre Leitão minimiza a quantidade de estrangeiros no Athletico (reprodução/Arquivo pessoal/ Divulgação /Athletico-PR/gazetaesportiva)