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Ex-chefe da Ferrari afirma ter havido manipulação em GP de Singapura 2008

Colega de Tedt e um dos pilotos da Ferrari àquela altura, Felipe Massa acabou perdendo o título da temporada por um ponto de desvantagem; o brasileiro move processo contra FIA e FOM

06 Dez 2023 - 17h30 | Atualizado em 06 Dez 2023 - 17h30
Ex-chefe da Ferrari afirma ter havido manipulação em GP de Singapura 2008  Lorena Bueri

Chefe da Ferrari durante treze anos, Jean Todt endossou as alegações de que o GP de Singapura 2008 tenha sido manipulado. Prejudicado na ocasião, o piloto brasileiro Felipe Massa, ex-Ferrari, encaminhou ação judicial na tentativa de que a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) opte pelo cancelamento do evento. A entidade segue sem se manifestar.

Escândalo e seus desdobramentos atuais

Durante entrevista a um programa esportivo internacional, o ex-chefe da Ferrari, Jean Todt, voltou a se manifestar publicamente sobre uma suposta manipulação no GP de Singapura 2008. Conhecido alegoricamente por Singapuragate, o escândalo acabou sendo desvelado no ano seguinte, sobretudo pelas acusações acerca da batida intencional provocada por Nelson Piquet Jr, piloto da Renault à época, para favorecer seu companheiro de equipe, Fernando Alonso.

Um dos afetados pelo incidente, Felipe Massa, que era pole position e líder no ranking, acabou precisando visitar os boxes. O brasileiro caiu para a 13° colocação na corrida e, ao fim da temporada, acabou perdendo o título por um ponto de diferença. “Não entro em polêmica. Mas para ele (Massa) foi muito difícil psicologicamente. Talvez pudéssemos ter sido mais incisivos quando essa história veio à tona”, declarou Todt pouco antes de sugerir que o torneio deveria ter sido cancelado.


Por conta do incidente, uma mangueira de abastecimento presa ao carro de Massa quase provocou sua colisão com Adrian Sutil.

Por conta do incidente, uma mangueira de abastecimento presa ao carro de Massa quase provocou sua colisão com Adrian Sutil. (Foto: reprodução/GE/EUGENE HOSHIKO/AFP/Getty Images)


Naquele momento, a repercussão negativa aumentou após Bernie Ecclestone, ex-chefão da Fórmula 1, ter sugerido que a batida de Piquet Jr teria sido provocada deliberadamente. Sabendo disso, o antigo patrono da entidade teria optado por manter o assunto debaixo do tapete para preservar a imagem da modalidade esportiva.

Em 2009, qualquer forma de investigação mais robusta acabou sendo afastada pelo regulamento da época. Este previa que o resultado de um campeonato só poderia ser contestado antes da cerimônia de premiação, que já havia ocorrido.

Relação de Todt e Felipe Massa

O ex-chefe da Ferrari comandou a escuderia por 13 anos, entre 1994 e 2007. A relação com o brasileiro, no entanto, só começou um tempo depois, em 2009, quando o francês já ocupava o cargo de consultor especial. Durante seu tempo chefiando a equipe automobilística, foi destaque nas seis conquistas de títulos de construtores de Schumacher.

Com os desdobramentos do caso e o apoio entre os dois, Felipe Massa pretende utilizar instrumentos judiciais para anular o campeonato. O brasileiro formalizou uma carta – parte que, conforme as regras da justiça do Reino Unido, deve anteceder um processo – defendendo o teor conspiratório das entidades FIA e FOM na ocasião. No documento, ele alega ter sido prejudicado esportiva, moral e financeiramente.

Recentemente, ele e sua assessoria aceitaram uma prorrogação para que a carta seja respondida pelas instituições esportivas até o dia 15 de novembro.

Foto destaque: Felipe Massa e Jean Todt, ex-chefe da Ferrari (Reprodução/GE/Bryn Lennon/Getty Images)

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