Será oficializado nos próximos dias a saída de Carlos Miguel do Corinthians, o goleiro já fez o comunicado ao clube que aceitou a proposta do Nottingham Forest, que arcará com as despesas da multa rescisória do seu contrato para finalmente contar com o atleta a partir da abertura das janelas de transferências que começa em julho. Valor esse que é um dos pontos determinantes que causou sua saída iminente do Corinthians.
De olho no goleiro
O goleiro estava sendo observado pelo mercado europeu, inclusive por clubes da Inglaterra, como o Nottingham Forest, seu contrato com o time era válido até o fim de 2025, e o atleta atualmente tem 25 anos. Algumas equipes da Itália e Espanha andaram estudando a possibilidade de fazer investimentos no camisa 22 do Timão.
Até 31 de dezembro de 2023, o clube do exterior interessado em contratar Carlos Miguel teria de desembolsar 50 milhões de euros (cerca de R$ 288 milhões), valor estipulado para o rompimento do contrato. Desde o primeiro dia de 2024, a multa caiu para 4 milhões da mesma moeda (cerca de R$ 23 milhões).
Queda no valor
O goleiro chegou em 2021 no Corinthians sem custos, por interferência de Gilmar Veloz, então agente do Tite e com bom trânsito no clube. Ele passou pelo Boa Esporte com contrato válido para pouco mais de duas temporadas. Devido seu baixo custo e a aposta em um jogador jovem, foram fatores que pesaram para que o Corinthians concluísse o negócio na época.
Alguns erros e promessas não cumpridas marcam a atual gestão do Corinthians, Carlos Miguel não atuou nos últimos meses em que esteve no clube. Na sua renovação de contrato o Corinthians aumentou o vínculo do jogador até 31 de dezembro de 2025. Apesar do aumento da multa do jogador com a valorização do seu salário, ficou a incerteza sobre as chances de poder atuar, isso fez com que Gilmar Veloz atribuísse uma nova condição para renovação do seu contrato: diminuir a multa contratual.
Foto destaque: Jogador Carlos Miguel em campo (Reprodução/X/@sobrefutebool)