A 777 Partners, ex-proprietária da SAF do Vasco, entra com agravo contra liminar que a afastou do controle do futebol vascaíno, nesta última segunda-feira (20). Enquanto isso, Roberto Lamacchia, dono da Crefisa, recuou com o interesse de compra da SAF vascaína.
Imbróglio pelo Vasco
Recentemente, a SAF do Vasco conseguiu, através de uma decisão judicial, retirar o controle do clube das mãos da 777 Partners. No entanto, nesta segunda-feira (20) a empresa americana entrou com um agravo de instrumento para tentar reverter a situação.
A decisão da empresa americana aconteceu após a própria SAF do Vasco entrar com o mesmo método e, com isso, conseguir a vitória parcial pelas rédeas do “Gigante da Colina”.
Cesar Cury, relator do caso no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, tem a opção de decidir sozinho, monocraticamente, ou solicitar outros dois desembargadores, ao levar a decisão ao plenário.
Além disso, a empresa americana publicou nesta terça-feira (21) nota em que lamenta o atraso dos pagamentos de direitos de imagem dos jogadores do Vasco.
O "Gigante da Colina" passa por uma batalha judicial entre a SAF Vasco e a 777 Partners (Foto: reprodução/ Instagram/ @vascodagama)
Briga na Justiça
Segundo apurações, a 777 Partners acionou a embaixada americana com o objetivo de buscar irregularidades no processo feito pela justiça brasileira com a intenção de, caso tudo seja aprovado, seja considerado um ataque ao capital americano no Brasil.
O grupo americano espera conseguir um resguardo jurídico e financeiro e, por isso, já solicitou a habilitação do processo, deixando o recurso engatilhado para ser usado.
A entidade vascaína compreende que o agravo de instrumento contra a decisão favorável ao associativo do clube tem o objetivo de proteger a governança da SAF e dos seus funcionários.
Crefisa e Lamacchia dar no pé
Roberto Lamacchia, proprietário da Crefisa, empresa de crédito pessoal, após mostrar interesse por vários meses - e ser rechaçado pela 777 Partners - recuou de seu interesse recentemente.
Entretanto, agora a empresa americana demonstra estar aberta à negociação devido à crise financeira que está passando desde o início de 2024. A 777 Partners está pedindo um valor estimado em R$ 600 milhões, além do comprador, precisar arcar com os dois últimos aportes previstos em contrato, em setembro de 2024 e 2025, em um valor de R$ 390 milhões.
Foto destaque: Josh Wander, sócio da 777 Partners, que está em batalha jurídica contra a SAF do Vasco (Reprodurção: Rafael Ribeiro/Vasco)