Desde que chegou ao Corinthians, o técnico Cuca vive dias conturbados no time do Parque São Jorge, isso porque os protestos da torcida do Timão se intensificaram desde quando o nome do comandante foi apresentado para o comando do time. O prostesto tem como referencia o caso de condenação do treinador por violência sexual. Mesmo com os protestos contra ele, o treinador segue firme em seu projeto no clube alvinegro, mesmo com todo o clima turbulento que o cerca.
Durante a manhã desta segunda-feira (24), o ex-jogador Vampeta, hoje comentarista em um programa da Rádio Jovem Pan, informou que Cuca foi até o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, pedindo para rescindir o contrato, pois não gostaria de atrapalhar o projeto do clube com esse clima criado.
A contratação de Cuca agitou o mundo corintiano na última semana (Foto: Reprodução/Corinthians/Instagram)
Porém, mesmo com toda a pressão sofrida nos últimos dias, Cuca negou tal informação, e foi enfático ao dizer que permanecerá no Corinthians, e projeta partida decisiva na Copa do Brasil. “Não é verdade isso. Vou me preparar para quarta” - Disse o comandante corintiano.
A pressão se intensificou após os protestos do time feminino que soltou através das redes sociais um texto de protesto contra a chegada do treinador.
O presidente Duílio Monteiro Alves disse que conversou por mais de uma hora com o elenco feminino, e acertou a situação gerada. Ainda nesta segunda, o pai do atual presidente, Adilson Monteiro Alves, defendeu o direito ao protesto das atletas.
Entenda o Caso
Depois da demissão do técnico, Fernando Lázaro, o presidente corintiano optou pelo nome de Cuca para o cargo de comandante do Timão, o que gerou uma onda de protestos por grande parte da torcida, que relembra o fato em que o treinador foi condenado em um caso de violência sexual na Suíça, ocorrido em 1987, junto a outros três jogadores, quando era jogador do Grêmio.
Foto destaque: Cuca em sua apresentação como treinador do Corinthians. Reprodução/Corinthians Instagram