A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) recebeu na última sexta-feira (5), um documento protocolado pelo Corinthians solicitando que a entidade analise uma suposta postagem do árbitro, Caio Max Augusto Vieira, em uma rede social e o afaste dos campos até finalizarem as investigações. Nela, o árbitro ofende o clube paulista, dando a entender que prejudica o time em campo. Na última partida disputada pelo Timão, Caio Max era o responsável pelo VAR e indicou que o árbitro de campo expulsasse o jogador Yuri Alberto, o que não foi acatado.
Publicação chegou ao conhecimento do Corinthians
A reclamação do Corinthians é baseada em uma publicação em um canal do TwitchTV. Em uma conversa, a conta 'juizfifaplayer', que pertence ao árbitro, ele é questionada por um torcedor sobre decisões em campo que já prejudicaram o Corinthians. A conta responde que "Timão tem que f...", contudo, não é possível saber se a publicação é recente ou não.
Polêmicas com o Timão não são recentes
O último jogo do Corinthians, ao qual atuou como VAR, foi na quinta-feira (04), na Neo Química Arena. O Corinthians vencia o Vitória por 2 a 1, e aos 46 minutos do primeiro tempo. Após um lance polêmico de disputa de bola entre Yuri Alberto e Lepo, o árbitro Gustavo Ervino Bauermann pediu análise de vídeo para verificar a gravidade da jogada. Caio Max recomendou a expulsão do jogador corintiano, porém, a decisão não foi seguida por Bauermann, que aplicou um cartão amarelo no camisa 9.
Andrés Sanchez reclamou de Caio Max em 2020 (Foto: reprodução/x.com/@andresanchez63)
Essa não é a primeira vez que Caio Max tem seu nome envolvido em polêmicas com o clube de Itaquera. Em 2020, na partida entre Corinthians e Grêmio, Andrés Sanchez, então, diretor de futebol, reclamou no Twitter sobre os erros da arbitragem que culminaram em faltas não marcadas e cartões indevidamente aplicados. "Esse Caio Max Augusto Vieira não apita mais jogos do Corinthians", disse Andrés, na ocasião. A partida terminou empatada por 0 a 0.
Foto destaque: Caio Max Augusto Vieira, árbitro da CBF (Reprodução/Alexandre Schneider)