Nesta sexta-feira (07), o patrocinador VaideBet anunciou a rescisão do contrato de diretores de cargos-chave do Corinthians que deixaram o clube. Pucas horas depois, os problemas do timão parecem ter aumentado com as novas mudanças.
Quem deu apoio
Os membros do Movimento Corinthians Grande (MCG), que dá sustentação ao presidente, apoiou a decisão alegando que o dirigente máximo do Timão não cumpriu as promessas feitas antes das eleições e nem deu autonomia aos dirigentes.
Corinthians em jogo do Brasileirão 2024 (Foto: reprodução/Alexandre Schneider/Getty Images Embed)
Rozallah Santoro e Fernando Alba, que há duas semanas ameaçaram sair, desta vez o fizeram para valer. E o que acabou levando os dois a essa decisão foram as críticas feitas a Armando Mendonça, o vice-presidente, por Sérgio Moura, gerente de vendas licenciado.
Alega-se que Armando ameaçou Moura por ligação com a empresa “laranja” no negócio com a patrocinadora da casa de apostas VaideBet. O vice-presidente Armando Mendonça, também membro do Movimento Corinthians Grande, permanece em seu posto, uma vez que foi eleito e não designado para tal.
Perdendo aliados
Apesar de estar no cargo há apenas seis meses, Augusto Melo, rapidamente viu seu capital político diminuir e agora seu conselho diretor foi afetado em áreas importantes. Fernando Alba tinha, desde maio, o principal cargo do comando do futebol corintiano. Uma intenção de abandonar o comando já tinha entrado em pauta pelos membros do MCG há várias semanas e reforçada após novas descobertas sobre o acordo de patrocínio da VaideBet.
Rubens Gomes, diretor de futebol, já havia saído, assim como o diretor jurídico Yun Ki Lee e o diretor de marketing Sérgio Moura (que entrou de licença), além de outros membros da cúpula do Corinthians. O MCG queria, além da saída de Sérgio Moura, também a de Marcelo Mariano, vice de administração, porém apenas Sérgio deixou o cargo, e o segundo acabou sustentado por Augusto Melo.
Foto Destaque: Dirigente Santoro (Reprodução/Gustavo Lima/Meu Timão)