Na zona do rebaixamento do Brasileirão e pressionado por resultados, o Corinthians agora atravessa mais um capítulo em sua crise que parece não ter fim: o impeachment de Augusto Melo.
O processo de impeachment já era esperado desde o caso Vai de Bet, mas só foi de fato protocolado, quando entregue ao presidente do conselho administrativo do clube Romeu Truma Jr.
O grupo que assina o impeachment se considera apartidário, mas entre os membros têm membros de várias frentes partidárias presentes dentro do Corinthians.
Escândalo Vai de Bet é um dos fatores
Os partidários do impeachment baseiam seu pedido em trechos do estatuto do clube, na Lei Geral do Esporte e na Lei 9.613/98.
Ex presidente Mario Gobbi é um dos que assinam o pedido de impeachment. (Foto: Alan Morici)
O escândalo da Vai de Bet é uma das acusações que recaem sobre o presidente. O possível pagamento a uma empresa “laranja” como intermediária do acordo fez a casa de apostas acionar a cláusula anti-corrupção presente no contrato, que na época era o maior patrocínio master entre os clubes brasileiros e fez com que o Flamengo tivesse um aumento em seu contrato com a PixBet.
Além disso, a falta de pagamento em transferências de jogadores também é um fator que faz com que o processo aconteça. Vários jogadores contratados nesta temporada estão com as parcelas da transferência atrasadas pelo Corinthians.
Em meio a crise, Corinthians segue vivo nas copas
O Corinthians tenta se reerguer na temporada em meio a toda a crise política. Após passar nos pênaltis com o goleiro Hugo Souza sendo protagonista pegando três penalidades, o Timão enfrenta o Fortaleza,atual líder do Brasileirão na Copa Sul-Americana pela fase quartas de final.
Nas quartas de final da Copa do Brasil, o Corinthians terá o Juventude na quinta-feira às 20hrs no Alfredo Jaconi e pelo Brasileirão tenta sair da zona do rebaixamento no jogo contra o Flamengo no domingo às 16 hrs.
Foto Destaque: Augusto Melo enfrenta mais uma tempestade no cargo. (Foto: Marcos Ribolli)