A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) convidou os diretores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), da Associação do Futebol Argentino (AFA), do Fluminense e do Boca Juniors para uma reunião na Barra da Tijuca, às 11h30, na cidade do Rio de Janeiro.
O motivo do encontro tem como foco encontrar soluções para garantir a segurança dos torcedores brasileiros e argentinos para a final da Libertadores.
Briga em Copacabana
A Conmebol quer evitar desentendimentos entre as torcidas, como aconteceu na última quinta-feira (2), na praia de Copacabana, onde torcedores do Fluminense e do Boca Juniors brigaram e usaram da violência.
Devido à situação, a confederação chama atenção para que todos os convidados se envolvam no pedido pelo fim das hostilidades, para evitar a obrigação da tomada de medidas mais drásticas: uma final da Libertadores sem público.
Caso isso venha a acontecer, os envolvidos terão que lidar com um enorme prejuízo, além de afetar a imagem do campeonato.
Final da Libertadores 2023: Fluminense X Boca Juniors. (Foto: reprodução/FFC)
Respostas dos clubes
De acordo com informações do ge, o Fluminense diz que não é responsável pelos problemas de segurança pública e afirma ter avisado a Conmebol, há dez dias, sobre o perigo de uma possível confusão entre torcidas.
Os diretores do Boca Juniors expressaram sua insatisfação sobre a falta de segurança dos seus torcedores no Rio de Janeiro, que deveriam ser protegidos pela polícia. A torcida argentina fará um bandeiraço na praia de Copacabana nesta sexta-feira (3).
A final da Libertadores, jogo entre Fluminense e Boca Juniors, acontecerá neste sábado (4), às 17h, no Estádio do Maracanã. Caso o placar termine em um empate, a disputa continuará na prorrogação. Se a igualdade continuar após o tempo extra, os jogadores irão para a disputa de pênaltis.
Foto destaque: Logo da Confederação Sul-Americana de Futebol. Reprodução/Conmebol