Esportes

Conflito entre Israel e Palestina faz com que atletas brasileiros tentem sair da região

Atletas brasileiros tentam ser repatriados após os ataques no território israelense; entre eles, há alguns medalhistas olímpicos, como Felipe Kitadai

09 Out 2023 - 20h49 | Atualizado em 09 Out 2023 - 20h49
Conflito entre Israel e Palestina faz com que atletas brasileiros tentem sair da região Lorena Bueri

Após os recentes ataques do grupo terrorista palestino Hamas no território israelense, ocorridos desde o último sábado (7), vários atletas brasileiros de diferentes modalidades estão tentando sair de Israel. De acordo com as informações, pelo menos mil atletas entraram em contato com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil para tentar sair da região e voltar para casa.

Na lista dos brasileiros que estão pedindo ajuda, estão nomes como o do judoca Felipe Kitadai, medalhista olímpico em 2012, o ex-judoca Charles Chibana, que é o técnico da seleção israelense de judô, algumas jogadoras de vôlei e outros de handebol

Atletas em apuros

Situados na zona de conflito, vários atletas brasileiros estão tendo que buscar refúgio. Entre eles, está Felipe Kitadai, judoca que ganhou a medalha de bronze nas Olimpíadas de 2012, realizada em Londres, e sua família (esposa, sogro e filha de 1 ano), assim como Charles Chibana, técnico da seleção israelense de judô e ex-atleta olímpico. Fontes afirmam que todos estão em segurança.

Além deles, há também várias jogadoras de vôlei esperando pelo resgate. Camila Caroline, que estava jogando no vôlei peruano e se transferiu para o Maccabi Hod HaSharon, de Israel, há apenas duas semanas, relatou sua terrível experiência na cidade de Hod HaSharon, cidade localizada no subúrbio da capital Tel Aviv:

“A situação está sendo bem complicada. A Embaixada do Brasil nos disponibilizaram dois contatos para emergência, mas eles nos retornam e não dão nenhuma informação concreta. Apenas falam para nós esperarmos. Estão sendo dias terríveis, nunca imaginamos passar por isso”.

“Apesar do nosso medo, parece que todos aqui já estão acostumados com isso, porque todo mundo está agindo como se nada estivesse acontecendo. Todos estão trabalhando, tem carros na rua, as pessoas estão andando na rua normalmente. Quando a sirene toca, temos que procurar um lugar seguro (um bunker). É assustador, o coração dispara e o único pensamento é correr para se salvar”, completou Camila.

Outras jogadoras de vôlei pedindo socorro são Beatriz Palmieri, Camila Rodrigues, Daniela Pere, Hellen Menezes, Ingrid Felix, Jéssika Soares, Mariana Dantas e Thayna Morais. Já com relação aos atletas de handebol, os que estão necessitando de ajuda são Leonardo Domenech e Bruna Camboim, que atuam na liga de Israel.


 

Vídeo mostra ataques do grupo terrorista Hamas a Israel. (Reprodução/X/@mdfdecors)


A espera pelo socorro

Os atletas que pediram ajuda à Embaixada brasileira em Israel tiveram que preencher um formulário de repatriamento no último domingo (8). Apesar da gravidades da situação, eles ainda esperam ser socorridos pelos aviões da FAB (Força Aérea Brasileira), mas ainda não têm informações concretas para deixar o país israelense. 

Um avião brasileiro já está a caminho do resgate e deve chegar na zona de conflito nesta próxima terça-feira (10). Além disso, uma outra aeronave já está sendo preparada. 

 

Foto Destaque: Felipe Kitadai nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Reprodução/X/@folha

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