Escolhido por Dorival Júnior para usar a braçadeira durante a Copa América, o lateral-direito Danilo detalhou como lida com a responsabilidade de ser o capitão da seleção brasileira aos 32 anos e de ser um dos mais experientes do elenco que está em preparação para a competição nos Estados Unidos.
Com mais de 10 anos tendo o nome lembrado nas listas de convocações da seleção, Danilo sempre exerceu um papel de liderança dentro do vestiário brasileiro, o jogador é responsável por orientar os jovens jogadores que chegam, além de frequentemente estar presente em reuniões com a comissão técnica e com a diretoria da CBF, o atleta já é conhecido por seus discursos motivacionais antes das partidas.
Responsabilidade dividida
Reconhecido pela boa oratória e por sua grande capacidade discursiva, o lateral é visto com bons olhos por Dorival Júnior para usar a braçadeira de líder do grupo, mas a responsabilidade é dividida com outros atletas mais experientes, casos do goleiro Alisson e do zagueiro Marquinhos. Danilo deixa claro que a faixa de capitão é simbólica e que o poder de liderança é dividido entre esses atletas.
Após o empate em 1 a 1 contra os Estados Unidos, na última quarta-feira, o novo capitão da seleção falou sobre o uso da braçadeira, “aceito essa responsabilidade. Acho que tenho total condição de exercer esse papel aqui dentro” disse o lateral.
Interessado em temas ligados a psicologia dentro do esporte, Danilo busca mostrar aos jovens o quanto é importante se manter mentalmente bem durante as partidas, “Eu tenho uma capacidade de sofrer dentro das partidas e dentro da minha carreira, de levantar depois das quedas e derrotas. È isso que eu venho tentando passar para essa nova geração que joga muita bola, que tem muita qualidade, temos que elevar a capacidade de sofrer dentro dos jogos”.
Danilo é observado por Dorival Júnior em partida contra os USA (Foto: reprodução/Instagram/@daniluiz2)
Inspiração em outros líderes
Além da seleção, Danilo também é capitão da Juventus, clube em que atua na Itália, por lá, o lateral trabalhou com o seu maior exemplo de liderança e a maior inspiração para exercer a função que tem hoje, Gianluigi Buffon. “Eu tive a felicidade de trabalhar com muita gente importante, e o Buffon é meu modelo de liderança e de capitão”.
Além do histórico goleiro italiano, Danilo citou outras lideranças com quem trabalhou e busca tirar um pouco de cada para poder usar com a nova geração, “muita gente inteligente e com um poder de liderança incrível como Thiago Silva, Sergio Ramos, Vicent Kompany e Fernandinho”.
A missão de Danilo como capitão da seleção começa dia 24, data da estreia do Brasil na Copa América diante da Costa Rica, na Califórnia.
Foto destaque: Danilo em campo como capitão da seleção brasileira (Reprodução/Instagram/@daniluiz2)
