Venezuela e Canadá se enfrentaram nesta sexta-feira (6) no AT & T Stadium, em Dallas, pelas quartas de final da Copa América. A partida, marcada por oportunidades desperdiçadas pelos dois times, teve seu primeiro gol marcado pelo atacante Shaffelburg, aos 12 minutos do primeiro tempo. Mesmo tentando reagir, a Venezuela se mostrou perdida e apenas no segundo tempo, empatou o jogo com um belo gol de fora da área e de cobertura do atacante Rondón, aos 18 minutos. Sem evolução de ambos os lados, a partida foi definida nos pênaltis, com vitória do Canadá por 4 a 3, com ambos os lados perdendo cobranças importantes de penalidade máxima.
Canadá abre o placar e Venezuela tenta correr atrás do prejuízo
A partida tinha prévio favoritismo venezuelano, que se mostrou mais eficiente na primeira fase da Copa América, ao contrário do Canadá, mas não foi isso que aconteceu em campo. A primeira falta do jogo foi cometida por Soteldo, logo aos 6 minutos. No mesmo minuto, o atacante Shaffelburg teve a camisa puxada e os jogadores canadenses pediram pênalti. O VAR foi acionado, mas por ser constatado que a falta foi fora da área, o árbitro não marcou a penalidade e o jogo seguiu.
Aos 12 minutos, o mesmo Shaffelburg abriu o placar após tabelar com Jhonatan David e dedicou ao camisa 17, Buchanan, que se machucou durante a competição, mas estava no estádio para assistir ao jogo da sua seleção. A Venezuela não demorou a reagir, e minutos depois, o atacante Rondón teve três chances de empatar a partida. Herrera também ficou frente a frente com Crépeau, mas a bola não entrou. Soteldo também teve a sua chance, mas chutou por cima do gol.
Ofensiva, a Seleção do Canadá aproveitou boas chances nos minutos seguintes para ampliar o placar, principalmente aos 23 minutos, com Shaffelbeurg. A Venezuela até que tentava reagir, porém, as jogadas não eram boas. O atacante Eduard Bello cobrou uma falta, que parou na barreira e o volante Herrera também errou um lance aos 28 minutos. Do lado canadense, Laryea só não marcou porque estava atrasado no lance, já que o gol estava livre.
Shaffelburg levou cartão amarelo por voltar ao jogo sem a permissão do árbitro aos 35 minutos, após sofrer uma falta e precisar de atendimento médico fora de campo. A Venezuela até tentou uma reação nos minutos finais com Herrera, que estava impedido, e Soteldo, que chutou fraco e nas mãos do goleiro canadense.
Shaffelburg abriu o placar da partida aos 12 minutos do primeiro tempo (Foto: reprodução/Instagram/@copaamerica)
Venezuela reage e empata com belo gol de Rondón
O segundo tempo começou com Soteldo inspirado e conseguindo um escanteio favorável para a Venezuela em menos de dois minutos de jogo, só que em seguida, sofreu uma grave falta do zagueiro Cornelius, que o acertou com a sola da chuteira. O jogador canadense recebeu um cartão amarelo pela jogada perigosa.
A primeira alteração da partida aconteceu apenas aos 14 minutos, e foi feita por Fernando Batista, que tirou Cásseres e colocou o atacante Cádiz. Em seguida, foi a vez de Jesse Marsch tirar o autor do primeiro gol, Shaffleburg e colocou o atacante Millar, para dar mais agilidade no ataque.
Com o relógio correndo contra o tempo, a Venezuela se desesperava em campo. O cenário mudou apenas aos 18 minutos, e após um contra-ataque, Rondón recebeu a bola e sem nenhuma marcação, chutou de fora da área e de cobertura. Com Crépeau adiantado e fora da sua área, o goleiro não conseguiu chegar a tempo de defender a bola, que entrou sem dificuldades no gol canadense, reforçando a tese da Seleção da Venezuela marcar seus gols no segundo tempo nesta edição.
Alguns minutos depois, o zagueiro Cornelius em disputa de bola com Cádiz, levou uma bolada na cabeça e ficou alguns minutos no chão, chegando a receber atendimento médico. O atacante Oluwaseyi deixou o goleiro Romo atento em duas oportunidades. A primeira, quando chutou de longe, e sem perigo e logo após, quando por pouco, não faz um golaço, com pouco mais de 30 minutos de partida.
Aos 39 minutos, Rondón conseguiu ficar de frente ao goleiro e chutar, mas o lance estava impedido, para desapontamento do jogador. Aos 40, Romo defendeu uma bola perigosa de Johnston, que rendeu um escanteio, mal cobrado pelo Canadá. Com o clima esquentando em campo, aos 42 minutos, Ali Ahmed chutou cruzado para o gol, assustando o goleiro da Venezuela. No minuto seguinte, Koné também tentou, mas a bola passou do lado de fora da trave. O último cartão amarelo do tempo regulamentar foi para o lateral da Venezuela Aramburu, aos 48 minutos.
Rondón empatou para a Venezuela no gol mais bonito da competição (Foto: reprodução/Instagram/@copaamerica)
Cobrança de pênaltis definiu o jogo
Com o empate no tempo normal de jogo, a decisão foi para os pênaltis. O primeiro a cobrar foi Rondón, que converteu para a Venezuela. Em seguida, Jhonatan David também deixou o seu gol. Na sequência, Herrera e Millar perderam a oportunidade de ampliar, com o primeiro chutando na trave e o segundo, mandando a bola para fora.
A sorte voltou a sorrir para a Venezuela, com Rincón balançando as redes, assim como Bombito. A outra rodada de cobranças foram perdidas pelos jogadores Savarino, que chutou a bola na trave e Eustáquio, que teve o gol defendido por Romo.
Cádiz e Davies fizeram o dever de casa e marcaram para suas seleções, porém, Wilker Ángel não teve tanta sorte e seu chute foi defendido por Crépeau. A decisão do jogo veio dos pés de Koné, que chutou no fundo da rede e classificou o Canadá para as semifinais, na qual enfrentará a Argentina. A partida está marcada para o dia 09/07, às 21h (Horário de Brasília), em Nova Jersey.
Foto destaque: Jogadores do Canadá comemoram a classificação para as semifinais da Copa América (Reprodução/Instagram/@concacaf)
