CT do Internacional começa a ser limpo após enchentes

O CT do Parque Gigante, do Internacional, pôde começar a ser limpo nesta terça-feira, 21 de maio, após uma queda no nível do Rio Guaíba, que banha Porto Alegre. O espaço, contudo, ainda tem os dois campos alagados e grande parte das instalações inutilizáveis.

_{Funcionários do Internacional removem destroços do CT de Parque Gigante (Foto: reprodução/Tomás Hammes)}

Estragos

Equipes de limpeza começaram a remover os destroços encontrados no CT, que encheram sacos diversos com lixo e entulhos. Os funcionários que estavam presentes no local trabalhavam com água na altura dos joelhos, e não puderam trabalhar, por exemplo, na higienização dos espaços. 

A lama chegou a cobrir todo o escudo do clube que se encontra no portão do CT do Parque Gigante, mas já desceu ao ponto de deixar o símbolo visível, ainda que a marca do nível da água ainda se apresente. Uma avaliação prévia da soma dos estragos sofridos no CT do Parque Gigante e no estádio Beira-Rio calcula que o prejuízo do Colorado ultrapassa os R$ 35 milhões. O valor, contudo, pode ser ainda maior, uma vez que é necessário que a água e a lama sejam completamente removidas para avaliar o tamanho dos estragos.

_{Gramado do estádio Beira-Rio destruído após enchentes (Foto: reprodução/CNN Brasil)}

Mudança necessária

Com a suspensão do Campeonato Brasileiro, o Internacional vem treinando em Itu, no interior do estado de São Paulo, após ter um espaço cedido para que os atletas não parassem de treinar. O próximo jogo da equipe é somente no dia 28 de maio, daqui uma semana, pela copa Sul-Americana contra o Belgrano da Argentina. O Brasileirão só volta a ser disputado no dia 1º de junho, após a CBF acatar uma decisão de 15 clubes e suspender as rodades 7 e 8 do Campeonato.

A expectativa é que os clubes afetados pelas enchentes como Internacional, Grêmio e Juventude voltem a treinar em suas próprias instalações o mais rápido possível, mas isso só será possível após a reconstrução de alguns espaços.

Foto destaque: Portão do CT do Parque Gigante expõe marca com nível da água (Reprodução/Tomás Hammes)