Diante a propagação dos casos de racismo recentes sofridos pelo atacante brasileiro Vinícius Júnior, a CBF garantiu que irá se juntar a Vini em luta ao racismo. A ação acontece na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, neste final de semana. A frase “Com racismo não tem jogo“ estará estampada em uma camiseta preta que será distribuída aos jogadores que entrarem em campo, além de também aparecer nas braçadeiras dos capitães de cada time, nas bolas da partida e na moeda para sorteio de campo. Outro apoio a ser realizado será o ato dos atletas se ajoelharam no gramado em forma de protesto enquanto um vídeo produzido pela CBF, com participação de artistas, passará nos telões dos estádios.
Itens da próxima partida do Brasileirão que estarão com a frase da campanha (Foto: Reprodução/Ge)
Vinícius Júnior está recebendo diversas homenagens, entre elas, as de seus companheiros de equipe. O brasileiro Rodrygo fez questão de comemorar seu gol na última partida do Real Madrid com gestos para luta contra os crimes racistas. Além disso, todos os jogadores de seu clube entraram com a camisa de numeração 20, que representa o número de Vini. Torcedores merengues também marcaram seu apoio ao levaram uma faixa com a seguinte frase: “Somos todos Vinicius. Basta já”.
Demais autoridades brasileiras, do mesmo modo, solidarizaram-se, como Luís Inácio, Presidente da República. “Não é possível que, quase no meio do século 21, a gente tenha o preconceito racial ganhando força. Penso que é importante que a Fifa, a Liga Espanhola e as ligas de outros países tomem sérias providências porque nós não podemos permitir que o fascismo tome conta, e o racismo, dentro dos estádios de futebol”, disse Lula em comunicado
Vinicius junior foi atacado por insultos racistas no último domingo, 21, na partida entre Real Madrid e Valencia, chamado de macaco por torcedores rivais. O jogador e aqueles que lutam contra o racismo esperam melhores punições para tal crime no futebol. Até o momento, três torcedores foram detidos, mas não ficaram muito tempo presos e foram liberados. Em Madri, a polícia espanhola prendeu quatro suspeitos de simularem o enforcamento do brasileiro em janeiro.
Foto Destaque: Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues com a camiseta da campanha. Reprodução/Ge