A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) condenou o uso de camisas da Seleção durante as práticas terroristas ocorridas em Brasília. A entidade, que se diz apartidária e democrática, publicou uma nota oficial nas redes sociais:
A camisa da seleção brasileira é um símbolo da alegria do nosso povo. É para torcer, vibrar e amar o país.
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) January 9, 2023
A CBF é uma entidade apartidária e democrática. Estimulamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros. pic.twitter.com/8JUuKRH64R
Manifestações antidemocráticas marcaram este domingo (8). Bolsonaristas radicais invadiram e vandalizaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, em Brasília. Um ataque que oferece riscos à integridade da nação, sem contar os danos materiais causados pelos terroristas.
Bolsonaristas invadem o Palácio do Planalto — (Foto: Ed Alves/CB D.A. Press)
Muitos dos criminosos utilizaram a camisa da Seleção Brasileira durante os atos. As imagens mostraram vândalos fazendo o uso indevido de uma camisa com história centenária no esporte mais popular do mundo. Pelé e outros craques já vestiram esse manto que agora foi reduzido a uso político. Essa é a queixa da CBF.
O ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados adotaram as cores azul, verde e amarelo durante a campanha política. Aliás, o outro lado também tomou uma cor para si: vermelho. A briga da CBF não está na paleta que cada partido deveria usar. Isso deixa para quem sabe. A CBF entende de futebol e é só disso que ela quer entender: “A camisa da seleção brasileira (...) é para torcer, vibrar e amar o país. Estimulamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros”. Pautas políticas não se inserem nesse contexto. Muito menos atos terroristas, como o que foi visto em Brasília.
Foto destaque: Logo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) — Foto: Reprodução/Twitter oficial da CBF (@CBF_Futebol)