O jogador Bruno Henrique, do Flamengo, está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público (MP) por suspeita de envolvimento em um esquema de apostas esportivas. A operação, denominada Spot Fixing, procura entender se houve manipulação de lances nos jogos do Flamengo em partidas do Campeonato Brasileiro para beneficiar os apostadores. Além do jogador, pessoas próximas a ele, incluindo familiares e amigos, também estão sendo investigados.
Parentes e amigos envolvidos
Informações dadas no blog de Mirelle Pinheiro, do portal "Metrópoles", revelam pelo menos três parentes de Bruno Henrique teriam feito apostas relacionadas a cartões amarelos e vermelhos recebidos por ele nos jogos do Flamengo durante o Brasileirão de 2023.
Investigações revelam que o irmão do jogador teria apostado cerca de 70 euros e conseguido um retorno de mais de 230 euros depois que Bruno Henrique levou um cartão vermelho por reclamação contra o Santos, pela Brasileirão daquele ano. Já a cunhada do jogador teria lucrado em duas apostas diferentes. Na primeira, investiu 70 euros e recebeu pouco mais de 220 euros. Na segunda, apostou R$ 500 e conseguiu um retorno de R$ 1.425. As plataformas nas quais aconteceram as operações teriam sido Kaizen Gaming e a Galera Bet.
Bruno Henrique (Foto: reprodução/Getty images Embed)/Chris Arjoon)
Ministério Público pede mais tempo para apuração
Mesmo com o constante avanço nas investigações, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) solicitou um prazo de um pouco mais de 30 dias para analisar melhor as provas reunidas até agora. O órgão quer se aprofundar nas investigações e examinar mais detalhes importantes que podem levar a uma conclusão, como o conteúdo do celular do jogador, que foi apreendido no ano passado.
No fim desse prazo, o MPDFT deve decidir se apresenta uma denúncia formal contra o jogador do Flamengo ou se o caso será arquivado por falta de provas concretas.
Foto destaque: Bruno Henrique (Reprodução/Getty images Embed/Ruano Carneiro)
