Uma longa negociação envolveu a FIFA, CBF e AFA, e as entidades do futebol, aguardam uma decisão sobre o clássico suspenso entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar. O jogo foi suspenso em setembro do ano passado, após agentes da Anvisa e da Polícia Federal, entrarem no campo para prender quatro jogadores argentinos por terem entrado de maneira irregular no Brasil. Desde esse fato, as entidades discutem o mérito da partida e dos pontos dos jogos.
As entidades pedem mais rapidez na análise dos três recursos na Corte Arbitral do Esporte, a qual recorreram nos últimos dias, com prazo até o dia 26 de agosto, faltando menos de um mês da partida marcada para 22 de setembro. Os três recursos são: CBF e AFA, contra as multas aplicadas pela FIFA, a CBF contra a FIFA pelos pontos perdidos da partida e da AFA contra a FIFA também para levar os pontos no tribunal suíço. Existe um acordo para que três árbitros da Corte analisem o caso com rapidez para a decisão final. Os departamentos jurídicos mandaram suas argumentações a Corte depois de se esgotarem as instâncias nas comissões disciplinares da FIFA.
Momento em que o clássico sul-americano entre Brasil e Argentina é interrompido pela Anvisa e Polícia federal. (Foto: Alexandre Battibugli/Placar)
As duas entidades sul-americanas, CBF e AFA, esperam ganhar os pontos da partida e caso a decisão da FIFA se mantenha para a partida, a CBF espera um entendimento com a AFA para a realização do jogo em solo europeu. A logística para jogar na Europa será ideal para a CBF, facilitando assim a organização da segunda partida amistosa e preparatória para a Copa do Mundo.
A seleção brasileira negociou um amistoso contra a seleção marroquina, mas não teve sucesso. Agora a CBF negocia um jogo amistoso com a Tunísia, seleção africana que é atualmente a 30ª na posição do ranking da FIFA e está no grupo D da Copa do Mundo com França, Dinamarca e Austrália.
Foto destaque: Brasil e Argentina aguardam decisão judicial para jogarem dia 22 de setembro. Crédito: Lucas Figueiredo/CBF
