O Brasil anunciou na tarde desta sexta-feira (18), que o país lançará a sua candidatura do país para sediar a Copa do Mundo feminina em 2027. Conforme a Ministra dos Esportes, Ana Moser, a indicação não irá utilizar dinheiro público, como foi conduzido no mundial masculino.
A entidade organizadora do futebol nacional, a CBF, junto ao governo federal, está fazendo estudos para que sejam utilizados estádios em pouco sedes no país. A concorrência para esse mundial é forte, pois além do Brasil, estão na disputa África do Sul, Estados Unidos e México, e uma candidatura conjunta formada por três países europeus: Holanda, Bélgica e Alemanha.
Ana Moser, ministra do esporte — Foto: Thiago Gadelha/SVM
Ministra acredita na Copa no Brasil
Em entrevista, Ana Moser, se mostrou confiante e disse que o projeto continua nos primeiros movimentos. “Não existe e muito provavelmente não existirá investimento em obras para a Copa do Mundo (de 2027). O investimento (público) que existirá será no legado para o desenvolvimento do futebol feminina", completou a ministra que lançará, neste mês, uma estratégia nacional para o futebol feminino, um conjunto de ações, projetos de leis e programas com foco no esporte.
Utilizar estruturas já prontas
Ana ainda confirmou que, caso o país receba a Copa do Mundo em 2027, não terão 14 sedes, como foi na masculina em 2014, será muito diferente. “A capacidade dos estádios é menor (em comparação ao torneio masculino), então há uma flexibilidade para escolher. Um dos pontos a favor da nossa candidatura é o fato de termos esse legado da Copa de 2014, não é preciso grandes investimentos”, disse Mooser.
Além de sediar esse grande evento, Ana Moser não pretender ficar apenas no futebol, pretende também continuar buscando outros esportes. Ana entende que precisa que novos atletas sejam descobertos, para termos novos ídolos e que faça representar o país em outras modalidades, além do futebol.
Foto destaque: Presidente Lula da Silva, a primeira dama Janja da Silva, a Ministra dos Esportes Ana Mooser e o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues. Reprodução/ Ricardo Stuckert / PR