A seleção brasileira feminina de vôlei retorna às quadras nesta terça-feira, buscando manter seu desempenho impecável na Liga das Nações (VNL). Com quatro vitórias em quatro jogos, o Brasil, comandado pelo técnico José Roberto Guimarães, enfrentará o Japão às 8h30 (horário de Brasília) em Macau. O confronto promete ser um grande teste para a equipe brasileira, que almeja continuar sua trajetória de sucesso na competição.
Zé Roberto: "Japão tem a melhor defesa do mundo"
O treinador brasileiro, Zé Roberto Guimarães, não esconde a preocupação com o próximo adversário. Em sua análise, ele destaca a defesa excepcional do Japão, que é considerada a melhor do mundo. "O Japão é um velho conhecido, tem a melhor defesa do mundo e muito ritmo. Imprime velocidade grande no saque e contra-ataca mudando a direção da bola o tempo inteiro. Usa muito as mãos das adversárias, principalmente na entrada e na saída de rede," avaliou o técnico.
Essa análise minuciosa vem após o Japão ter somado três vitórias e uma derrota na VNL, demonstrando uma performance consistente. As japonesas são conhecidas por sua velocidade e precisão, especialmente nos ataques de fundo de quadra, características que exigem uma defesa brasileira bem preparada e atenta.
Confrontos recorrentes e desafiadores
Brasil e Japão têm um histórico recente de confrontos intensos e decisivos. No Mundial de 2022, a seleção brasileira venceu o Japão por 3 sets a 2 nas quartas de final. Um ano depois, no Pré-Olímpico de 2023, o Brasil garantiu sua vaga para os Jogos de Paris com outra vitória apertada por 3 sets a 2 contra as japonesas.
Rosamaria, uma das estrelas da seleção brasileira, enfatiza a dificuldade do jogo. Tendo jogado a última temporada na liga japonesa pelo Denso Airybees, ela conhece bem a qualidade do voleibol nipônico. "As japonesas são muito habilidosas. Realmente, a escola do Japão é diferenciada. Esperamos um jogo muito duro. Será um jogo de paciência, porque a bola demora a cair. Precisaremos ter visão, comunicação entre as atletas, e é isso que estamos treinando," comentou Rosamaria.
Expectativas e preparação
Caso supere o Japão, o Brasil consolidará o melhor início de sua história na VNL. Entre os dias 14 e 19 de maio, jogando no Maracanãzinho, a equipe de Zé Roberto Guimarães venceu Canadá, Coreia do Sul e Sérvia, além de quebrar um jejum de cinco anos contra os Estados Unidos. Este desempenho reforça a confiança e a expectativa em torno da seleção brasileira, que busca continuar sua trajetória vitoriosa.
Para o confronto desta terça-feira, a central Thaisa, ausente na etapa do Rio de Janeiro por problemas físicos, está de volta. A lista completa das atletas disponíveis inclui levantadoras Macris e Roberta; a oposta Kisy; as ponteiras Ana Cristina, Gabi, Júlia Bergmann, Pri Daroit e Rosamaria; as centrais Carol, Diana, Luzia e Thaisa; e as líberos Natinha e Nyeme.
Com transmissão ao vivo pelo sportv2 e cobertura em tempo real pelo ge, o jogo promete ser um espetáculo de voleibol, com duas das melhores equipes do mundo se enfrentando. A partida contra o Japão é crucial não apenas para manter a invencibilidade brasileira, mas também para testar a preparação da equipe para desafios futuros na competição.
Ana Carolina da Silva do Brasil comemora com suas companheiras um ponto durante a partida do Grupo 2 entre Brasil e Estados Unidos como parte da Liga das Nações de Voleibol Feminino 2024 (Foto: reprodução/Buda Mendes/GettyimagesEMBED)
O Brasil entra em quadra preparado para um dos maiores desafios até agora na VNL. A equipe está ciente das habilidades defensivas do Japão e sabe que a vitória exigirá paciência, comunicação e uma defesa sólida. Com a volta de Thaisa e a experiência de jogadoras como Rosamaria, o Brasil está pronto para lutar por mais uma vitória e continuar sua campanha vitoriosa na Liga das Nações Feminina.
Foto Destaque: Jogadoras brasileiras comemoram a vitória ao final da partida da Liga das Nações Femininas de Voleibol da FIVB entre Brasil e EUA (reprodução/Mauro Pimentel/ AFP/Getty Images Embed)
