O presidente da CBF Ednaldo Rodrigues deu entrevista e comentou sobre a presença do público para a final da Libertadores. Líderes da CBF, CONMEBOL e dos clubes finalistas se reuniram na manhã desta sexta-feira (3) para discutir medidas de segurança para o jogo entre Fluminense e Boca Juniors. Torcedores das duas equipes entraram em conflito na quinta-feira (2) na praia de Copacabana e uma pessoa foi detida pela Polícia.
Reunião entre dirigentes
O presidente Ednaldo Rodrigues pediu aos torcedores que colaborassem com a segurança para a final da Copa Libertadores. Após a briga entre torcedores do Fluminense e Boca Juniors ontem, as confederações esportivas se reuniram para dialogar sobre possíveis medidas de segurança.
“Foi uma reunião para pregar paz. Futebol é alegria. Aqueles que estão sem esse propósito é melhor não ir para o jogo. Assista pela TV. Vamos com os espíritos desarmados de qualquer tipo de violência que possa conviver bem as duas torcidas. Tanto o presidente do Fluminense quanto do Boca Juniors, quanto da AFA e da CONMEBOL, pregam a paz. A CBF também quer paz nos estádios.”
O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, e o presidente do Boca Juniors, Jorge Amor Ameal, gravaram um pedido de paz juntos após a reunião. Através das redes sociais, o perfil oficial do Fluminense divulgou que também se reuniu com torcidas organizadas e pediu a colaboração para não acontecer mais episódios de violências entre os torcedores.
“Em reunião realizada no início da tarde de hoje, o Fluminense firmou um pacto com as principais lideranças das torcidas organizadas do clube para que os conflitos sejam cessados imediatamente com torcedores do Boca Juniors.”
Fluminense pede paz aos torcedores (Foto: reprodução/Instagram/@fluminensefc)
Reforço policial e pedido de paz
Entretanto, o presidente da CBF não negou que pode haver alguma alteração caso as brigas entre as torcidas não parem. Em 2018 a final entre River Plate e o mesmo Boca Juniors foi adiada devido à briga entre torcidas e a partida foi realizada na Espanha para evitar novos conflitos.
“Vai depender dos torcedores. A partir de agora, os torcedores têm que se unir em torno da paz porque a segurança está acima de tudo. Se por acaso não tiver essa paz, é lógico que pode ter a possibilidade de ser sem público”, disse Rodrigues.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro garantiu que a segurança no dia da decisão será reforçada com padrões adotados para a Copa do Mundo de 2014. Mais de 2.200 policiais foram destacados somente para o jogo. Haverá 30 bloqueios e dois pontos de revistas num raio de 2km do estádio e a entrada será permitida somente para quem estiver com ingresso. A final da Copa Libertadores será neste sábado (4) às 17h.
Foto Destaque: Estádio do Maracanã para a final da Libertadores (Reprodução/Instagram/@conmebol)