O Brasil se classificou para as quartas de final dos Jogos Olímpicos em Paris, após vencer o Japão na manhã desta sexta-feira (2). A vitória da Grécia sobre a Austrália também garantiu a seleção nas eliminatórias do torneio. A seleção iniciou a rodada precisando vencer o Japão por uma ampla margem de pontos, o que ocorreu durante a partida.
A equipe brasileira, antes da rodada, tinha uma diferença negativa em relação aos pontos necessários para avançar à fase eliminatória, após perder para França e Alemanha nos dois primeiros jogos. Nesta manhã, a equipe conseguiu reverter essa diferença com uma grande atuação de Bruno Caboclo, que marcou 33 pontos e pegou 17 rebotes.
Combinação de resultados ajuda o Brasil
Seleção brasileira após vitória e classificação (Foto: reprodução/Sameer AL-DOUMY /AFP)
Após a vitória sobre o Japão, o Brasil precisava de uma combinação de cinco resultados. Um deles era que a Grécia derrotasse a Austrália por até seis pontos. Os gregos, em busca de uma vaga na segunda fase, começaram bem e chegaram a ter uma vantagem de mais de 15 pontos. Contudo, os australianos reagiram no final e reduziram a diferença. A Grécia venceu por 77 a 71, atingindo a margem necessária para que o Brasil avançasse. Sendo assim, nenhuma outra combinação de resultados tira o Brasil das quartas de final das olimpíadas.
Um jogo de suma importância para a seleção brasileira foi entre Canadá e Espanha, que aconteceu nesta sexta-feira (2), às 12h15. O Canadá venceu por 88 a 85, fazendo com que acontecesse um empate triplo entre Austrália, Grécia e Espanha, com os gregos se destacando pelo saldo de pontos.
Possíveis adversários nas quartas
O Brasil não alcançava as fases eliminatórias do basquete masculino olímpico desde os Jogos de Londres em 2012. Ocasião em que foi derrotada pela argentina e acabou em quinto lugar. A seleção aguarda a definição do adversário da próxima fase, pois a classificação final da primeira fase será conhecida apenas após a rodada deste sábado, quando a Sérvia enfrenta o Sudão do Sul.
Foto destaque: Bruno Cabloco (Reprodução/Comitê Olímpico do Brasil)