Nesta terça-feira (26), a Aston Martin divulgou imagens de Jessica Hawkins no circuito de Hungaroring, na Hungria. A britânica de 28 anos, ex-piloto da W Series, tornou-se a primeira mulher a testar um carro de Fórmula 1. Campeão britânica de kart deu 26 voltas, com o AMR21, pelo autódromo, dividindo o carro com o brasileiro Felipe Drugovich, piloto reserva do time Silverstone.
A última mulher que testou um Fórmula 1 foi Tatiana Calderón. A colombiana pilotou um Sauber (atual Alfa Romeu) C37 em 2018, no autódromo Hermanos Rodriguez, dando 24 voltas na Cidade do México. A Sauber contratou a latina em 2017, como piloto de desenvolvimento do time. Em 2018 Tatiana foi promovida a de piloto de teste. Nos dois anos ela disputou o GP3.
Britanica é embaixadora da Aston Martin desde 2021. (Foto: reprodução/Instagram/@1jessicahawkins)
F1 Academy 2024
A F1 academy, categoria especificamente feminina, atualmente conta com cinco escuderias: ART Grand Prix, Campo Racing, Mp Motorsport, PREMA Racing e Rodin Carlin; cada equipe possui três pilotos.
Para a próxima temporada, terá a participação das dez equipes que disputam a F1, e cada time irá selecionar apenas um participante para representar a equipe. A ideia de construir a categoria feminina é eventualmente colocar uma mulher de volta na principal categoria do automobilismo. Ano que vem, a F1 terá o calendário junto com a Fórmula 1, como corrida de apoio.
Estreia no asfalto
Jessica estrou no asfalto em 2014, pilotando carro na Fórmula Ford Britânica, em seguida participou de grids como MSA Fórmula, MRF Challenge 2000, entre outras corridas de apoio. Em 2019 surgiu da W Series, categoria exclusivamente feminina, durou apenas 3 anos, pois tinha apoio financeiro. Nas três temporadas em que disputou o torneio, a britânica conquistou um pódio e teve em 2022 sua melhor campanha terminando na 9ª colocação.
Hawkins também já fez aparição no cinema, a piloto foi convidada para ser dublê de James Bond no filme “007 Sem tempo para morrer”.
Foto destaque: Desde 2018 uma mulher não testava um F1. Reprodução/Globo.com/GE