Mesmo o clima estando cada vez melhor na Oracle Red Bull, a atual vencedora do campeonato de construtores pode sentir o impacto da acusação de conduta imprópria feita ao chefe Christian Horner por uma funcionária da equipe, que foi demitida depois de prestar sua queixa as autoridades. Devido a crise gerada nos bastidores do time da F1, o projetista que está na equipe há 18 anos teria pedido para deixá-la, segundo o jonalista Michael Schmidt da revista alemã "Auto Motor und Sport" e da "BBC F1".
Newey na F1
Newey é bem conhecido no paddock da F1. Começou a trabalhar na categoria em 1980 como estagiário e passou pela March, Williams e McLaren. Projetou carros campeões como o FW14B da Williams de Nigel Mansell, de 1992, e o MP41/13 da McLaren, cujo rendeu o primeiro título de Mika Hakkinen, em 1998. Assinou com a RBR em 2006. Na equipe, supervisionou o projeto de monopostos que conduziram Sebatian Vettel a quatro títulos e Max Vertastappen a três consecutivos.
O engenheiro de 65 anos tem contrato com a equipe hexacampeã até 2025, e segundo a "Auto Motor und Sport" ele não tem desejo de renovar com a RBR.
Newey com Horner e Max Verstappen no GP da Arábia Saudita 2024 (Foto:reprodução/Michael Potts/Getty Images Embed)
Crise na Red Bull
Além das acusações, outro problema tem afetado a equipe da F1 e pode ser uma razão para o projetista não almejar renovação. Após Horner ser inocentado pela averiguação movida pela RedBull por ser ¨inconclusiva¨, Jos Verstappen, pai do atual campeão mundial Max Verstappen, fez diversas críticas públicas ao gestor britânico.
Ademais, Ben Sulayem chegou a pedir para o atual campeão apoiar publicamente Horner a fim de evitar uma crise maior, mas o pedido foi negado. Seu pai ainda discutiu com o chefe da equipe e comentou que a Red Bull iria ¨explodir¨ caso Horner seguisse no comando. Embora Max tenha evitado se envolver no assunto, chegou a defender seu pai afirmando que ele não é mentiroso.
Foto destaque: Adrian Newey no GP do Japão 2024 (Reprodução/Mark Thompson/Getty Images Embed)