O Ministério da Educação (MEC), está se preparando para lançar uma campanha de mobilização visando prevenir acidentes envolvendo adolescentes motivados por desafios nas redes sociais. Esses desafios, frequentemente impulsionados pelo TikTok, têm colocado jovens em situações de risco.
Um exemplo trágico foi o caso de Sarah Raíssa Pereira de Castro, de apenas 8 anos, que faleceu após inalar desodorante como parte de um desses desafios. A criança veio a óbito no Hospital Regional de Ceilândia, no Distrito Federal, conforme relataram seus pais.
Além disso, na última terça-feira (15), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), apresentou uma análise preocupante sobre o aumento da violência no ambiente acadêmico.
Pronunciamento do MEC
O MEC acompanhou as denúncias envolvendo violência no ambiente escolar e adolescentes que em idade acadêmica que participam desses desafios. O órgão estuda lançar campanhas com publicidades que visam divulgar os perigos por trás desses desafios. Além disso, irá abrir inscrições para o programa que visa acabar com o bullying nos ambientes acadêmicos.
Imagens sobre conscientização nas escolas (Foto: reprodução/Instagram/@mineducacao)
O Programa
O Programa Escola que Protege (ProEP), foi desenvolvido para apoiar profissionais da área da educação para fortalecer competências para prevenção de violências nas escolas. Ainda, irá ajudar as redes de ensino com a construção de planos para esse processo.
Segundo o Ministério, será de responsabilidades dos estados e municípios, adotarem o ProEP. Esse programa é um avanço para proteção social, e o MEC afirma que "apesar do recrudescimento dos casos de violência extrema em anos anteriores, as ações articuladas entre União, estados e municípios vêm contribuindo para a redução desses ataques e para o fortalecimento da cultura de paz no ambiente escolar".
O intuito principal será o compromisso de promover ambientes acadêmicos seguros, com inclusões e acolhedores para todas as pessoas e idades.
Foto destaque: Fachada do prédio do Ministério da Educação (Reprodução/Instagram/@mineducacao)
