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Ridley Scott responde a críticas sobre fidelidade histórica de Napoleão: "Arrumem o que fazer"

Ridley Scott enfrenta críticas sobre precisão histórica em seu filme sobre Napoleão, defendendo que seu foco é entreter, não recriar a história

07 Nov 2023 - 16h56 | Atualizado em 07 Nov 2023 - 16h56
Ridley Scott responde a críticas sobre fidelidade histórica de Napoleão: 'Arrumem o que fazer' Lorena Bueri

Ridley Scott, diretor de renome, não se abala com as recentes críticas à fidelidade histórica de seu próximo projeto, um épico sobre Napoleão Bonaparte. O cineasta respondeu de forma franca, sugerindo que os críticos deveriam se concentrar em questões mais importantes.

"Arrumem o que fazer" está foi a frase dita por Scott

Em uma coletiva de imprensa, Scott foi confrontado com a alegação de que seu filme poderia distorcer a história de Napoleão. Ele declarou: “É um filme, não um documentário. Não estou fazendo história aqui, estou contando uma história. Para aqueles obcecados com precisão histórica, sugiro que arrumem o que fazer.”

Scott enfatizou que, apesar de realizar pesquisas substanciais para capturar a essência do período napoleônico, seu principal objetivo é entreter o público. Ele acredita que o cinema permite certa licença artística e que o público deve apreciar a obra por suas qualidades cinematográficas, ao invés de buscar uma representação exata dos eventos históricos.

O público se dividiu 

Essa resposta provocou reações mistas, com alguns apoiando a abordagem de Ridley Scott à criação cinematográfica, enquanto outros argumentam que a fidelidade histórica é crucial na representação de figuras históricas como Napoleão.


Cartaz do filme "Napoleão" (Foto: reprodução/X/@oamaroamora)

O filme de Ridley Scott sobre Napoleão continua altamente antecipado, mas suas declarações recentes adicionaram um novo elemento ao debate sobre a relação entre cinema e história. Scott permanece firme em sua posição de que, embora ele se esforce pela autenticidade, seu principal objetivo é contar uma história envolvente. O público, no final das contas, decidirá como avaliar o filme, programado para lançamento no próximo ano.

A reação à resposta de Scott tem sido variada. Alguns apoiaram sua abordagem, argumentando que o cinema é uma forma de arte que não precisa se ater rigidamente à precisão histórica. Outros, no entanto, expressaram preocupações de que distorções na história possam criar interpretações errôneas do passado.

Foto destaque: Ridley Scott (Reprodução/Dominique Charriau/Getty Images For Disney)

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