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“Não Tem Volta”: Manu Gavassi e Rafael Infante falam sobre o longa

A coletiva de imprensa de “Não Tem Volta” aconteceu em novembro (8), onde os protagonistas e equipe responderam perguntas sobre o longa

19 Nov 2023 - 17h30 | Atualizado em 19 Nov 2023 - 17h30
“Não Tem Volta”: Manu Gavassi e Rafael Infante falam sobre o longa Lorena Bueri

Quarta-feira, dia 8 de novembro, aconteceu a coletiva de imprensa do filme “Não Tem Volta”, estrelado por Rafael Infante e Manu Gavassi. Dirigido por César Rodrigues e com roteiro de Fernando Ceylão, o filme ainda conta com uma participação especial vinda diretamente do passado de Manu Gavassi.

A trama conta sobre Henrique (Rafael Infante) que, após perder um grande amor, contrata uma empresa assassinos de aluguel para tirar a própria vida e acabar de vez com seu sofrimento, onde é alertado que depois de contratados, não tem volta. Mas, seus planos acabam mudando após Gabriela (Manu Gavassi), paixão do passado, voltar para sua vida buscando reatar o relacionamento. Agora, ele precisa lutar pela sua vida, a qual ele mesmo assinou o decreto de morte. O filme tem como data de estreia dia 23 de novembro, nos cinemas do Brasil.

O início da coletiva

Para abrir a coletiva de imprensa, o produtor Leonardo Monteiro de Barros iniciou sua fala, comentando sobre o roteirista, Fernando Ceylão: “esse projeto começou com um argumento e um roteiro original de Fernando Ceylão. Fernando é roteirista [...] e quando a gente viu essa premissa de um sujeito que contrata sua própria morte e se arrepende com a volta da esposa e eles tem que reverter essa roda aí, a gente achou que essa premissa de uma comédia de ação, romântica seria sensacional para um longa-metragem, né?”.

Leonardo completou ainda, falando sobre o desenvolvimento do projeto, e como Juliana Capelini, da Conspiração, e César Rodrigues se juntaram à equipe de peso do filme:

Então começamos a desenvolver o projeto. Em seguida, a Juliana (Capelini) se juntou a nós, para cuidar da nossa área de cinema em geral, e a gente então fez um acordo com a Star Distribution e com a Disney para fazer alguns longa-metragens, e esse é o primeiro. Então, nós, imediatamente, quando vimos a premissa, a ideia, pensamos: “pô, diretor, perfeito para esse projeto seria o César Rodrigues [...] e coube ao César chamar esse elenco maravilhoso que a gente tem nesse longa-metragem.

César Rodrigues, ao entrar junto de Manu Gavassi e Rafael Infante, agradeceu à Conspiração e à Star Distribution, dizendo ser um momento muito especial para eles, Disse ter sido um presente a Star e a Conspiração oferecerem esse desenho, esse filme que saiu do comum para ele dirigir. “Para mim, particularmente, que venho fazendo comédias mais abertas, né, mais volumosas, quando eu me deparei com esse roteiro, eu imediatamente falei “puxa, que oportunidade bacana poder trazer um filme, contar uma história que refletisse um momento para quem tem muito tempo dessa aventura romântica.” Falar sobre os encontros.”, ele ainda disse.

As perguntas para a equipe e frases marcantes

Como vocês aconselhariam [um amigo passando pela mesma situação que Henrique] sabendo da história? Vocês diriam ‘esquece essa menina e segue em frente’ ou diriam ‘vai atrás da Gabriela’?

Manu (Gabriela): Eu falaria ‘vai atrás da Gabriela’, demais!

Rafael (Henrique): Eu acho que eu também falaria [...] É o amor da vida mesmo? Então acho que vale a pena.


Manu Gavassi e Rafael Infante em coletiva (Foto: Reprodução/Giovana Giroldo)


Quando questionados sobre a química dos personagens, além da ação do filme, Manu disse que ficou muito feliz por ter esse lado de ação no filme “É um filme de ação, ele tem um grande caos acontecendo dentro dele. Eu acho que é um respiro as cenas dos dois juntos, então a gente tentava se divertir ao máximo, porque, se a Gabriela fosse uma chata e eles não tivesse nenhum tipo de química, o filme tava perdido, né? Por que ele quis se matar? Tinha que ser realmente uma relação muito legal, para ele chegar nesse ponto de “drama”, então, eu fiquei muito feliz de poder ter esse alívio.”

César (diretor): Essa história aqui é a história que a gente escolhe, né? São pessoas que têm vida própria, né, que trabalham, onde todos os envolvidos têm pelo que lutar, né? Ele é o dono de uma oficina, ela é uma fotógrafa, cara

Manu: Renomada!

César: …e em algum momento ela fez uma escolha que colocou ela numa estrada que não tem volta. “Não tem volta”, o que? Esse afeto, né, acho que é o mais importante. A dificuldade do Henrique com a Gabriela é que Gabriela tem compromissos, a Gabriela viaja, Gabriela trabalha… Tadinho de Henrique. Isso sempre existiu muito, mas a gente sempre fala dessa situação ao contrário.

Rafael: Mas eu acho que esse filme até que transcende, acho que poderia ser ao contrário essa situação [numa questão de gênero].

O filme para mim gira principalmente falando das loucuras que as pessoas fazem por amor. Eu queria saber de vocês qual a maior loucura de amor que vocês já fizeram?

Rafael: Acreditar que ele existe [...] Não, mas, a pergunta associa um pouco a paixão. A gente faz loucuras por paixão. Mas o amor… é uma coisa de desafios, com caminhar. Então o próprio caminho de alguém com o amor é uma loucura. Não é?

Uma coisa que eu achei muito interessante no filme é que ele meio que inverte os papéis que a gente está acostumado a ver de comédia porque é um cara completamente entrega o amor romântico que chega a uma decisão extrema, porque ele está em inconformado com o término, e uma mulher que, por mais que ela seja apaixonada, ela está preocupada com a carreira, com a individualidade dela. Então eu queria perguntar para o Rafa e para a Manu como é interpretar personagens assim e qual a importância para gente ver mais personagens desse jeito no cinema nacional?

Rafael: Eu acho que isso é muito legal, né? É um movimento social que está acontecendo, mas eu tenho um probleminha nisso que é o seguinte: eu fui criado em um ambiente de psicanálise na minha casa. Então para mim sempre foi... eu sempre percebi que homens e mulheres viviam isso desde...Mas essas questões são femininas e masculinas, né? E é bonito que tenha todos os lados, né? Gêneros. 

Manu: Eu me identifico muito com isso da Gabriela. Eu já várias vezes pensei duas vezes no amor, pensando nas minhas carreiras antes, minha carreira antes, mas na verdade eu não sei quem sou. Então acho que é uma dúvida da minha geração de mulheres, é uma dúvida mais recente, assim, né? Mais atual. Então agora todas as minhas amigas se identificam com isso e têm as mesmas e pensam duas vezes, porque acho que você pensa não vou comprometer a minha independência, demorei para conseguir e eu não vi as gerações anteriores a mim em construir essa independência não dependerem de marido para se sustentar e tudo, então acho que é bem atual sim a mulher priorizar isso e eu concordo, acho que em outros tempos teria sido escrito diferente.


Parte da equipe e do elenco do filme (Foto: Reprodução/Giovana Giroldo)


A gente está em um momento agora que os exibidores estão em certa forma com uma falta de produtos, e ao mesmo tempo o cinema nacional ainda tem dificuldade para retomar os níveis pré-pandêmicos. Eu então queria saber qual a importância de ter essa estreia nacional nos cinemas e porque as pessoas devem assistir “Não Tem Volta”.

Leonardo: O público de cinema tá voltando, né? Existe uma série de razões pelas quais as pessoas deixaram de ir ao cinema, mas é o que a gente sempre fala, cada filme faz diferença, eu acho que tem uma coisa muito importante aqui, além de o elenco fenomenal, o trabalho de direção, dessa qualidade né, o filme inteiro, um acabamento né, muito bonita a música. Mas eu acho que tem uma coisa que é um gênero de filme que mistura elementos que podem fazer públicos novos pro cinema, ou voltar a assistir filmes nacionais. Acho que essa é a grande, um dos méritos desse filme. É uma história tão original, tão insólita, que com tantas nuances de comédia, ação, romance, aventura, até de suspense, que eu acho que quem for ao cinema vai ter muita, muita alegria, muita, muita diversão. [...] O filme estrangeiro tá próximo do volume pré-pandemia. Não tá em 100%, mas tá chegando lá. E o filme nacional ainda tá mais devagar nesse movimento… mas agora já começou a entrar, com os filmes mais populares que vem chegando, né? “Nosso Sonho”, “Mussum” e tem vários outros filmes aí… 

A minha pergunta é para Juliana: você vem de um trabalho muito grande com o público e com o juventude menino principalmente Você se não me engano foi nominada ao Emmy uma vez também, né? Eu acho que o seu trabalho é muito bom, acho que a gente tem criança pequena em casa, com certeza já viu grande coisa que você fez, eu acho que o seu trabalho é muito bom. Eu quero saber como é que foi para você participar de um projeto que não tem criança, que não é feito para criança, né? É um público um pouco mais velho, um pouco mais maduro dos últimos trabalhos e tudo mais. Como foi para você esse processo?

Juliana (Conspiração): Obrigada. A verdade é que eu faço conteúdo e produzo, eu acho que todos nós aqui, é muito importante para alcançar o qual. Eu comecei com o infantil, a Manu inclusive, uma das primeiras participações em TV, acredito que fez “Julie e os Fantasmas” comigo, compôs as músicas aí, a vida vai se encontrando, mas eu acho que o mais importante é de ter um olhar de que a gente não faz conteúdo para gente, eu não faço para mim, eu faço para quem eu quero atingir. Eu acho que foi com esse olhar, principalmente com Cesinha, com a Léon da base, com a equipe da Star, que a gente conseguiu acessar esse público, buscar atores e talentos que a gente buscasse cada vez mais estar neles. Então, para mim, não tem tanta diferença entre o infantil ou o adulto. Acho que o mais importante é esse olhar e a conspiração. Estar na conspiração, a conspiração faz conteúdo para o nosso público. A gente busca entretenimento, a gente busca diversão, e eu acho que nesse lugar, tanto infantil, adulto ou qualquer projeto, eu vou estar aí.


Música de Rafael Infante para o filme (Reprodução/Spotify/Rafael Infante)


E, com a última pergunta da Coletiva de Imprensa feita, veio também o anúncio de Leonardo Monteiro de Barros sobre a música dos créditos no final e, ainda, uma surpresa sobre o filme:  “gente, além disso, Rafael além de ator, é compositor e cantor. Então, só para informar vocês, a música que fecha o filme que está nos créditos é uma criação dele para os filmes. Vai estar disponível em todas as plataformas sonoras a canção “Não Tem Volta”, a partir do dia 17. E dois, alguém comentou, eu queria dizer assim, a gente Fernando, eu, a gente está realmente pensando num um ciclo, porque a gente gostou tanto dos personagens, do casal, do filme, que a gente tá pensando num ciclo que vai se chamar “Não Tem Volta Mesmo”.

Vale lembrar, mais uma vez, que o filme irá estrear dia 23 de novembro nos cinemas de todo o Brasil, com  um elenco que promete muita química nas telonas.

 

Foto Destaque: Manu Gavassi e Rafael Infante em "Não Tem Volta" (Reprodução/Omelete)

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