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“Mulan”, lançamento em plataformas digitais desafia o futuro do cinema

Mulan é o projeto mais ousado da Disney. O orçamento do longa em US$ 200 milhões coloca a produção como a mais cara que o estúdio já fez.

11 Set 2020 - 06h53 | Atualizado em 11 Set 2020 - 06h53
“Mulan”, lançamento em plataformas digitais desafia o futuro do cinema Lorena Bueri

Mulan é o projeto mais ousado da Disney. O orçamento do longa em US$ 200 milhões coloca a produção como a mais cara que o estúdio já fez. No entanto, o filme é uma das principais vítimas da pandemia de covid-19. Para aliviar a espera interminável de sua chegada ao público, o estúdio decidiu lançar o produto fílmico nas plataformas digitais da Disney+. Tal decisão gerou satisfação e alegria de um lado, polêmica e decepção de outro.

A saber, o serviço de streaming ainda não se encontra disponível em todos os países. No Brasil e na América Latina o serviço estará disponível somente a partir de 17 de novembro. Com isso, o público desse lado terá que aguardar ainda mais para conferir o trabalho de Niki Caro no remake da Disney. O longa traz o papel da protagonista Hua Mulan na pele da atriz Yifei Liu e reconta a história de uma guerreira do Império chinês lançado em 1998.

O lançamento de Mulan fora das salas de cinema desafia o futuro da cultura pop em todo o mundo. Com a pandemia, os cinemas em todo o mundo continuam fechados e poucos países estão construindo táticas de reabertura de suas salas. Mesmo assim, uma grande porcentagem da população ainda resiste em voltar a frequentar esses ambientes. Ademais, o longa sobrevive com uma boa pontuação de visualização e de dowloads contabilizados nos países que já possuem a disponibilidade da plataforma. Recentemente recebemos um anúncio da Sony afirmando que enquanto os cinemas não fores reabertos o estúdio não lançará nenhum produto cinematográfico. O impacto que isso gera é preocupante, visto que grande parcela da cultura pop e de entretenimento é alimentada por essas grandes produções.


(Mulan é dirigido pela cineasta Niki Caro. Foto: Reprodução/Disney Pictures)


Portanto, Mulan está desafiando produtores e a indústria cinematográfica no mundo. Seu sucesso e aceitação vai redefinir os caminhos do cinema. Grande aposta está em seu alto orçamento que pode indicar uma produção cheia de cores e que exalte a cultura local. Grandes cenas de ação e emocionantes imaginadas sendo vividas nas telonas. Acreditamos que o longa irá nos presentear com boas cenas culturais do Oriente. Além, é claro, de bons e esplêndidos figurinos.

No elenco ainda temos a presença de Gong Li que fará o papel de uma poderosa vilã. O que será que podemos esperar dela, uma vez que sua personagem está apenas nessa versão? Que essa espera termine logo.

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(A personagem de Gong Li é uma das novidades do remake de 2020. Reprodução/Disney Pictures)


Salas de cinema ou Streaming? A plataforma Disney + não está usando seu serviço de streaming apenas para lançar seus produtos audiovisuais. Para assistir ao lançamento de Mulan, por exemplo, a plataforma cobra uma taxa, mesmo já sendo cliente. Caso contrário, o cliente terá que aguardar o filme ficar totalmente disponível, que será daqui três meses, ou seja, só em dezembro. E aí, será que vai funcionar? Até quanto estaremos dispostos a pagar pelos lançamentos dos filmes nas plataformas digitais?

Com menos de um ano de lançamento, o serviço de streaming Disney+ já conta com mais de 60 milhões de usuários.

 

 (Foto destaque: Pôster Individual de Divulgação. Reprodução/Disney Pictures)

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