O renomado diretor e roteirista John Carpenter, conhecido por sua influência no gênero de horror no cinema, surpreendeu recentemente o público ao rejeitar o título de "mestre do horror". O cineasta, cujas obras como "Halloween" (1978) e "The Thing" (1982) são consideradas clássicos do gênero, expôs sua visão sobre sua carreira e a narrativa cinematográfica em uma entrevista exclusiva. Carpenter argumentou que sua abordagem sempre foi contar boas histórias, independentemente do gênero, enfatizando que a qualidade da narrativa deve estar acima de rótulos ou categorizações.
John Carpenter mostra modéstia e rejeita título
Pôster de "Halloween: A Noite do Terror" (Reprodução/IMDb)
"Não me considero um 'mestre do horror'. Apenas contei histórias que achei interessantes e que acreditei que o público gostaria de ver", afirmou Carpenter. "O gênero é apenas uma parte da equação. O que realmente importa é a capacidade de envolver o público com uma boa narrativa." Ao longo de sua carreira, Carpenter demonstra grande versatilidade, dirigindo não apenas filmes de terror, mas também ação, ficção científica e outros gêneros. O diretor se destaca pela habilidade de criar atmosferas envolventes e personagens memoráveis, independentemente do contexto.
O diretor reitera que sua paixão sempre foi o cinema como meio de contar histórias, expressando admiração por diretores que, como Alfred Hitchcock, elevaram a narrativa cinematográfica a um nível superior, independentemente do gênero em que atuaram. "Para mim, os cineastas que mais admiro são aqueles que foram mestres da narrativa visual, como Hitchcock. Eles conseguiram criar tensão, suspense e emoção, independentemente de qualquer classificação de gênero", explicou Carpenter.
Diretor investe em outros gêneros cinematográficos
Embora seja mais conhecido por seus filmes de terror e suspense, John Carpenter também dirigiu filmes de ação, como "Fuga de Nova York" (1981) e "O Vingador do Futuro" (1996), demonstrando sua versatilidade como cineasta. O diretor, que continua sendo uma influência significativa para cineastas contemporâneos, encerrou a entrevista com uma mensagem aos futuros cineastas: "Não se limite a um gênero ou rótulo. Conte histórias que o apaixonem e que envolvam seu público. No final do dia, é a narrativa que perdura."
A rejeição de John Carpenter ao título ressalta sua abordagem atemporal da arte da narrativa cinematográfica, lembrando que o poder de uma boa história transcende rótulos e categorizações.
Imagem destaque: Filmmaker John Carpenter, in North Hollywood, California, 2010. Fotógrafo: Nathan Hartley Maas (Reprodução: Wikipédia)