A morte da princesa Diana vai virar documentário, informou o site americano Deadline Hollywood. A produção contará com a direção de Emma Cooper e vai se chamar “Who Killed Diana?” (Quem Matou Diana?, em português). O documentário narrará os bastidores da morte de Diana por meio de entrevistas e fatos inéditos.
A diretora Emma Cooper é conhecida por trazer histórias femininas em diferentes perspectivas. Foi o que ela fez no documentário “The mystery of Marilyn Monroe: The Unheard Tapes” (em português O Mistério de Marilyn Monroe), lançado pela Netflix, em 2022. De acordo com Cooper: “tratar de mulheres lendárias por meio de documentários jornalísticos investigativos é uma paixão minha. Assim como fizemos com ‘O Mistério de Marilyn Monroe’, pegamos uma história que o mundo achava que conhecia e descobrimos verdades ocultas. Estou comprometida em abordar a história dessa mulher amada e icônica com novas perspectivas, novas vozes e informações nunca antes contadas”, destacou.
Relembre a morte de Lady Di
A princesa de Gales morreu no dia 31 de agosto de 1997, aos 36 anos, em Paris, na França. Diana, divorciada há mais de um ano do príncipe Charles, estava hospedada no hotel Ritz, de propriedade do seu novo companheiro, o empresário Dodi Fayed, em Paris. Na ocasião, foram abordados por paparazzis e tentaram sair discretamente pelos fundos da propriedade. Ao entrarem na Mercedes, percorreram em alta velocidade por uma passagem subterrânea, onde o carro bateu em uma coluna da Pont de I’Alma. O motorista e o companheiro de Diana morreram na hora, enquanto que ela foi resgatada e levada para o hospital. Após diversas cirurgias, a morte da princesa foi oficialmente declarada no dia 31 de agosto. Sete paparazzi foram presos e as fotografias do acidente foram vendidas por fortunas aos jornais da época.
Funeral da princesa Diana foi acompanhado por cerca de 2,5 bilhões de espectadores em todo o mundo (Foto: reprodução/Jeff J Mitchell/AFP/Getty Images Embed)
Morte repercutiu mundialmente
A morte de Diana teve grande repercussão mundial e foi acompanhada por cerca de 2,5 bilhões de espectadores em todo o mundo. O primeiro-ministro britânico na época, Tony Blair, prestou homenagem àquela que chamou de a “princesa do povo”. Já o jornal Daily Mirror publicou: "Ela nasceu uma dama. Ela se tornou nossa princesa. Ela morreu como santa”. O irmão de Diana, Charles Spencer, culpou a imprensa e chegou a declarar que os jornais tinham sangue nas mãos.
Foto destaque: Diana no Canadá, em 1983 (Reprodução/Bettmann/Getty Images embed)
