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Em entrevista, CEO da Disney explica que pretende trazer mais conteúdo para adultos

Fala do CEO da Disney aconteceu durante entrevista ao The Wall Street Journal. Bob Chapek, ainda explicou o futuro da empresa e as polêmicas anti - LGBT, além do aumento dos ingressos no parque de diversões mais famoso do mundo.

28 Out 2022 - 14h20 | Atualizado em 28 Out 2022 - 14h20
Em entrevista, CEO da Disney explica que pretende trazer mais conteúdo para adultos Lorena Bueri

Durante entrevista ao "The Wall Street Journal" o CEO da Disney, Bob Chapek, insinuou que os assinantes adultos do serviço de streaming não possuem muito interesse em conteúdos como os de animações. “Eu sempre digo que quando nossos fãs e público colocam seus filhos na cama à noite, após assistirem Pinóquio, Dumbo ou Pequena Sereia, então eles provavelmente não vão sintonizar outro filme de animação, eles querem algo para eles". Explicou Chapek, que completou dizendo que deveriam ouvir mais os assinantes. "Provavelmente deveríamos ouvir nosso público, o que significa que temos mais graus de liberdade do que provavelmente pensávamos.” 



Durante a entrevista, Bob Chapek mencionou o fato de a pandemia do Covid – 19, ter levado a um acúmulo de conteúdo, devido aos atrasos das produções, mas que estão acabando: "Finalmente o isolamento acabou e agora todo esse conteúdo está se esgotando". O CEO ainda ressaltou que num futuro próximo, provavelmente haverá menos serviços de streaming - comparados com os que existem hoje. Vale ressaltar que a Disney possui não só o serviço Disney+, como também o Hulu e a ESPN+. 

Futuro da Disney 

Entre os diversos assuntos conversados, Chapek citou o fato de a empresa possuir uma "elasticidade" e disse ser exageradas as preocupações, sobre o que seria apropriado mostrar nos serviços de streaming da marca. “Quero respeitar o que essa marca é. Mas, ao mesmo tempo, sei que podemos ser ainda mais preciosos sobre o que é 'Disney' do que a base de consumidores". Explicou o CEO. Nos últimos três anos a Disney tem investido em conteúdos mais "adultos" em seus serviços, como as séries "Pam & Tommy" e "The Kardashians" (presentes no Star + e Hulu respectivamente). Além dos investimentos em todo mundo nos chamados por ele de “centros de excelência criativa". Ele ainda citou a importância crucial da ESPN nos negócios e o porquê de o parque ter aumento os seus preços, além de mudanças na capacidade - diminuindo - para gerar mais renda. “Podemos fazer com que os preços sejam um reflexo de quantas pessoas podemos realmente deixar entrar”. Disse Chapek. 

Polemicas com anti-lgbtqia+ nos EUA

Em março desse ano, Bob Chapek recebeu críticas de ativistas dos direitos humanos, além de um grupo de funcionários da Disney, descontentes com a lentidão da empresa em condenar um projeto de lei estadual na Flórida, chamado "Lei dos Direitos dos Pais na Educação", que possuía o caráter de limitar as disciplinas de educação sexual, nas escolas fundamentais e foi visto como anti- LGBT.

Quando questionado Chapek disse: “Certamente, todos nós queremos fazer todo mundo feliz o tempo todo. Não tenho certeza de que isso seja possível neste mundo [...] O importante é como as pessoas pensam sobre nossa empresa. Eu me retiro disso e acho que isso é uma espécie de surpresa… Eu lavo tudo isso e digo, o que queremos que a empresa Disney com D maiúsculo represente?”. O filme de animação “Lightyear”, foi muito criticado por conservadores no mundo todo por ter uma cena de beijo entre duas mulheres, sendo inclusive proibido em países do norte da África e no Oriente Médio.

Foto destaque: Bob Chapek CEO da Disney. Reprodução/Kin Cheung 

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