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Crítica: "Os Fantasmas Ainda se Divertem" abraça o clássico com gosto de nostalgia

Com "Beetlejuice Beetlejuice", o clássico de 1988 ganha uma continuação quase 40 anos depois, promovendo uma verdadeira nostalgia nos fãs do fantasma mais famoso de Hollywood

05 Set 2024 - 13h03 | Atualizado em 05 Set 2024 - 13h03
Crítica: 'Os Fantasmas Ainda se Divertem' abraça o clássico com gosto de nostalgia Lorena Bueri

Um dos maiores clássicos de Hollywood está de volta. "Os Fantasmas Se Divertem", foi lançado em 1988 pelo aclamado diretor Tim Burton. Agora, 37 anos depois, o mesmo diretor traz de volta um dos fantasmas mais icônicos da história do cinema. "Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice" estreia na próxima quinta-feira (5), nos cinemas.


Trailer de "Os Fantasmas Ainda Se Divertem" (vídeo: reprodução/youtube/warnerbros.picturesbrasil)


O retorno de Beetlejuice

Em "Os Fantasmas Se Divertem", Lydia Deetz (Winona Ryder) está de volta à trama como uma apresentadora de um programa de TV focado em contar histórias de pessoas que tiveram envolvimentos macabros com fantasmas. Além disso, ela possui uma relação instável com a filha Astrid (Jenna Ortega), que não aprova o trabalho da mãe e vive em um internato. Porém, o avô Astrid e pai de Lydia, Charles Deetz, morre e então começa uma saga entre a vida e a morte que somente a franquia trata de forma tão inusitada. 

Beetlejuice, o icônico fantasma interpretado por Michael Keaton passa a perseguir Lydia. Por acidente, Astrid faz com que o portal para a vida após a morte existente na maquete da cidade seja aberto e três gerações da mesma família precisarão lidar com os fantasmas que vivem no outro universo. 



"Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice" (foto: reprodução/instagram/@wbpictures_br)


Crítica do filme

Desde o lançamento do primeiro filme da franquia de "Os Fantasmas se Divertem", muitas produções passaram pelas mãos de Tim Burton, como "Edward Mãos de Tesoura" (1990), "A Fantástica Fábrica de Chocolates" (2005), "Alice no País das Maravilhas" (2010) e "Dumbo" (2019). Agora, o cineasta enfrenta o desafio de levar para às telonas a continuação de um clássico que consiga ser tão fiel ao primeiro filme. 

Pode-se dizer que "Os Fantasmas Ainda Se Divertem" consegue ser uma homenagem fidedigna ao primeiro filme, começando pela parte que mais interessa ao diretor: a estética. Visualmente, o filme é praticamente o mesmo clássico de 1988, incluindo a fotografia, os figurinos e toda a direção de arte, com destaque para os cenários. A fidelidade também aparece elenco que compõe o longa, pois ele conta com o retorno da maioria dos personagens da produção original, incluindo a mãe de Lydia, Delia Deetz, que é muito bem interpretada por Catherine O'Hara e consegue se tornar o alívio cômico em diversas partes da trama. Já entre os acréscimos, o principal é a escalação de Jenna Ortega como Astrid, a filha de Lydia, que foi uma aposta certeira após o lançamento do sucesso "Wandinha" de 2022. 

Outro ponto a ser destacado é a escolha da trilha sonora. Para um filme que já se tornou, inclusive, um musical da Brodway, este pode ser um dos pontos que gera mais expectativa no público, já que o clássico de 1988 é marcado por canções inesquecíveis. No novo filme, Danny Elfman, que assina a trilha, consegue reforçar o clima de "ironia" usando a dacing music dos anos 1970 para fazer cenas tão horripilantes parecerem um grande deboche. Esse estilo musical, inclusive, está presente em quase todas as partes do longa. 

O roteiro, porém, soa confuso com o próprio tempo de duração do filme, que é de 1h44min. Em "Os Fantasmas Ainda Se Divertem", o público é apresentado a diferentes subtramas que envolvem os personagens que vivem tanto no mundo dos mortos quanto no mundo dos vivos. Porém, algumas dessas histórias acabam sendo "esquecidas", como é o caso de Delores (Monica Bellucci), uma personagem muito complexa que está correndo atrás de se vingar de Beetlejuice, que poderia ter sido mais explorada ao longo do filme. Outra história envolve Astrid com o jovem Jeremy (Arthur Conti), um jovem misterioso que acaba sendo fundamental para a continuação da trama principal, mas que possui um desfecho banal e clichê. 

Ao final do filme, é possível ver que, mesmo sem trazer algo tão inédito, a trama principal faz o público revisitar o filme de 1988, criando um ótimo clima de nostalgia para aqueles que tiveram suas vidas marcadas pelo universo de Beetlejuice. 


Foto Destaque: "Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice" (Foto: Reprodução/Instagram/@wbpictures_br)

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