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Crítica: "Mickey 17" exala aventura em múltiplas versões de Robert Pattinson

Estrelado por Robert Pattinson (saga Crepúsculo) e dirigido por Bong Joon-ho (Parasita) estreia dia 6 de março nos cinemas

05 Mar 2025 - 22h00 | Atualizado em 05 Mar 2025 - 22h00
Crítica: 'Mickey 17' exala aventura em múltiplas versões de Robert Pattinson Lorena Bueri

"Qual é a sensação de morrer?" – Berto, "Mickey 17"

Mickey 17 é uma ficção científica dirigida por Bong Joon-ho e tem como estrelas o ator Robert Pattinson, Naomi Ackie, Mark Ruffalo e Toni Collette. O longa tem duração de 2h17 e conta a história das diferentes versões de Mickey, um personagem que se candidata a ser um experimento descartável durante expedições espaciais.

Trama de Mickey 17

O filme começa com a cena de Mickey 17 (a versão atual do personagem) acordando em uma cratera coberta por neve, formada durante uma de suas aventuras. Rapidamente, o filme dá uma volta no tempo antes desse acontecimento. Durante o longa, há passagens em diferentes momentos e retrata todas as mortes de cada versão do personagem. Ao se candidatar para ser um descartável, Mickey deve sempre se colocar em risco antes de qualquer outra pessoa, pois ele é o único na missão que pode ser replicado, enquanto os demais possuem apenas uma vida. Durante a missão, a ordem é que não haja interação sexual entre os ocupantes, pois os suprimentos são limitados. No entanto, Mickey e Nasha (Naomi) desobedecem a regra e vivem um romance.

Filme x realidade

A obra mostra uma versão fictícia de como eram feitas as descobertas biológicas antigamente, quando as pessoas eram usadas como cobaias para testes de vacinas, medicamentos e métodos de cura. O personagem Mickey é utilizado para testar antídotos, sendo o primeiro a comer uma proteína criada em laboratório. Ele é levado a níveis altíssimos de radiação e exposto a ambientes desconhecidos para ver o limite suportado por um humano. No entanto, a trama dá uma reviravolta quando o personagem consegue escapar da cratera com a ajuda de um animal até então desconhecido, que antes era visto como uma ameaça devido ao desconhecimento. Ele logo descobre que uma nova versão dele já foi criada e que os dois não deveriam coexistir ao mesmo tempo.


Trailer do filme Mickey 17 (video reprodução/ Youtube/@WarnerPlay)


Entretanto, Mickey 17 e Mickey 18 criam um vínculo, e a visão de Mickey 17 muda, pois ele passa a ter medo da morte. Isso leva à reflexão de que, mesmo sendo criado em laboratório, as coisas podem ter sentimentos e desenvolver vínculos. Por isso, em uma visão da realidade fora do filme, a Organização Mundial da Saúde estabelece que não deve ser permitida a clonagem reprodutiva de seres humanos.

Percepção

Durante a obra, nota-se a qualidade sonora bem trabalhada, o visual, os efeitos e os jogos de câmera bem executados. Os editores do filme não deixam transparecer se foi usado "dublê" nas cenas em que aparecem as duas versões de Mickey, mas visualmente não se percebe nenhuma junção de cenas, pois está muito bem trabalhado.

O filme é bom, sendo uma ótima opção para se assistir em família, com namorado(a) ou amigos, e tem a premissa de fazer pensar que o desconhecido nem sempre é o vilão. Muitas vezes, os vilões são aqueles que estão com você, e há limites entre a ciência e a ética que não podem ser ultrapassados.

Foto destaque: Cena de "Mickey 17" (reprodução/Instagram/@wbpictures_br)

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