Premiado como o melhor filme internacional na 97º edição do Oscar, o filme "Ainda Estou aqui" tornou-se o quinto filme latino-americano a alcançar tal façanha. Além das premiações, a produção, exibida em doze países, atingiu a marca de R$200 milhões de faturamento global.
O Brasil é o país que possui a maior bilheteria, com R$ 112,4 milhões, segundo dados da Ancine. A produção ainda está em cartaz em outros onze países e em quatro continentes. Na América do Sul, além do Brasil, a produção também está disponível na Colômbia. Na Europa, Portugal, França, Itália, Espanha, Reino Unido e Eslováquia já estão com o longa-metragem em exibição. Na América do Norte, além dos Estados Unidos, país estrangeiro que mais rendeu faturamento ao filme, "Ainda Estou Aqui" é também exibido no México. A produção já chegou ao outro lado do mundo, na Austrália e na Nova Zelândia, na Oceania.
Sucessos de bilheteria
No Brasil, a produção de Walter Salles atingiu a quinta maior arrecadação de bilheteria. O ranking é liderado pela comédia "Minha Mãe É Uma Peça 2", filme de 2016, com R$ 124,6 milhões, Em terceiro e quarto lugar aparecem "Nada A Perder" (2018), longa que conta a história do bispo Edir Macedo, arrecadando R$ 120,2 milhões, e o religioso "Os Dez Mandamentos - O Filme" (2016), com R$ 116,8 milhões.
Público celebra vitória de "Ainda Estou Aqui" no Oscar (Foto: Reprodução/ Getty Images Embed/Nelson Almeida)
Relato da repressão
Produzido por Walter Salles, "Ainda Estou Aqui" conta a história do ex-deputado federal Rubens Paiva, interpretado pelo ator Selton Mello, que desapareceu durante o regime militar. Sua esposa Eunice Paiva, Fernanda Torres, luta por justiça pelo assassinato do marido. O filme ainda conta com outros atores consagrados, como Antonio Saboia, que interpreta Marcelo Rubens Paiva em sua fase adulta, e Fernanda Montenegro, Eunice Paiva em sua fase mais madura.
Foto destaque: Selton Mello, Fernanda Torres e Walter Salles em foto promocional(reprodução: @seltonmello/Instagram)