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"Ainda Estou Aqui" garante prêmio inédito para o cinema brasileiro no Prêmio Platino

"Ainda Estou Aqui" vence prêmio de Melhor Filme no Platino; Walter Salles é eleito Melhor Diretor; Fernanda Torres ganha como Melhor Atriz

28 Abr 2025 - 14h55 | Atualizado em 28 Abr 2025 - 14h55
'Ainda Estou Aqui' garante prêmio inédito para o cinema brasileiro no Prêmio Platino Lorena Bueri

O filme brasileiro "Ainda Estou Aqui" recebeu o prêmio de Melhor Filme Ibero-Americano de Ficção no Prêmio Platino, realizado neste domingo (27), em Madrid. Essa conquista é um reconhecimento inédito para a produção cinematográfica nacional.

Brasil conquista quatro troféus na cerimônia

Durante a 11ª edição do Prêmio Platino, "Ainda Estou Aqui" foi reconhecido como o Melhor Filme Ibero-Americano de Ficção. O longa também assegurou outros dois prêmios: Melhor Direção para Walter Salles e Melhor Atriz para Fernanda Torres.

O evento, realizado em Madri, destacou produções do Brasil, que somaram quatro prêmios em diferentes categorias. A minissérie "Senna", sobre o piloto Ayrton Senna, recebeu o prêmio de Melhor Minissérie ou Série Cinematográfica Ibero-Americana.


Post nas redes sociais anunciando a vitória de "Ainda Estou Aqui" como Melhor Filme Ibero-Americano de Ficção (Foto: reprodução/Instagram/@premios_platino)


O filme, dirigido por Walter Salles, adapta o livro de memórias "Ainda Estou Aqui", de Marcelo Rubens Paiva, e narra a trajetória de Eunice Paiva, mãe do autor, durante a ditadura militar brasileira. Esta é a primeira vez que uma produção brasileira vence a principal categoria do Prêmio Platino.

Além das vitórias de "Ainda Estou Aqui" e "Senna", a cerimônia também premiou obras de outros países ibero-americanos em categorias técnicas e artísticas, reforçando a diversidade da produção audiovisual da região.

Reconhecimento amplia visibilidade do audiovisual nacional

O reconhecimento obtido por "Ainda Estou Aqui" no Prêmio Platino ocorre em um momento de expansão da presença brasileira em premiações internacionais. Segundo a organização do evento, o prêmio visa promover as indústrias culturais da América Latina, Espanha e Portugal, destacando a relevância das produções regionais no cenário global.

Para o produtor do filme, Rodrigo Teixeira: “É muito importante que nós latino-americanos e ibero-americanos trabalhemos em bloco porque nosso cinema e nossa televisão são muito maiores do que as pessoas dos Estados Unidos, por exemplo, pensam Esse é um prêmio para todos os países latino-americanos, não só para o Brasil, porque nós todos trabalhamos muito para ganhar prêmios como este”, declarou.

Walter Salles já havia sido indicado em edições anteriores do Prêmio Platino, mas esta foi a primeira vez que conquistou o troféu de Melhor Direção. Fernanda Torres, que interpretou Eunice Paiva, também obteve seu primeiro reconhecimento individual na premiação.

A série "Senna", produzida para a Netflix, reconstrói a trajetória de Ayrton Senna desde o início de sua carreira no kart até a Fórmula 1. A produção é considerada uma das principais apostas brasileiras para o mercado de streaming internacional em 2025.

A cerimônia foi organizada pela Entidade de Gestão de Direitos de Produtores Audiovisuais (EGEDA) e a Federação Ibero-Americana de Produtores Cinematográficos e Audiovisuais (FIPCA), e contou com a presença de profissionais de diversos países.

Foto destaque: Valentina Herszage e Rodrigo Teixeira no Prêmio Platino (Reprodução/X/@nuriapiera)

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